NASCEU NOSSA MENINA[1]

Irenilson de Jesus Barbosa

Já nasceu nossa menina,

Como todas, pequenina;

Para os pais é a mais linda

Para todos, tão franzina,

Oh, prazer que não se finda!

Já nasceu nossa menina,

Nosso mundo se ilumina,

A mocinha veio a lume,

É longa espera que culmina,

Nessa flor com seu perfume!

Já nasceu nossa menina,

Já ecoa nas campinas,

Da família o regozijo,

Pois cumpriu-se a linda sina

De um casal em pleno riso!

Já nasceu nossa menina

E em Deus se vaticina

Que será abençoada;

Pois é certa a disciplina,

E será mui bem cuidada. 

Já nasceu nossa menina,

Os pais cantam nas esquinas

E apregoam nos jornais.

Pois o Deus que os ilumina,

Agora os abençoou mais!

Já nasceu nossa menina,

Verdadeiro ouro de mina,

E a mamãe bem cedo avisa:

É mui rica em melanina,

É Maria e é Luiza!

Que ele vos conceda paz,

Na entrada e na saída,

Com bondade e amor assaz,

E no decorrer da vida,

Vos derrame bênçãos tais...

Que no campo ou na cidade,

Não lhes falte a amizade

E os cuidados do Senhor,

Pois nasceu vossa menina,

E espalhou-se o seu olor.

Já chegou nossa menina,

Tão garbosa e feminina,

Louve-se ao Deus de bondade!

E que as gentis mãos divinas

Do Sumo Pastor vos guarde!

---

[1] Um poema em homenagem ao nascimento de Maria Luiza, filha primogênita de José Milton e Flavinha, cujo casamento concelebrei. Os versos retratam o que imaginei ilustrar a alegria dos pais pela chegada da filha e a minha oração para que seja um instrumento de Deus na família e no mundo. Abraço e cheiro a ambos (pai, mãe e filha) e que Deus vos abençoe hoje e sempre.