Total de visualizações de página

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

SIM, JESUS NASCEU... POR ISSO É NATAL!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

INTOLERÂNCIA E PERSEGUIÇÃO RELIGIOSAS: Motivos de Oração no Natal











O NATAL DA IGREJA PERSEGUIDA
Nosso amigo e companheiro de ministério, Pr. Pedro Moura, nos informa que a Christian Solidarity Worlwide tem sugerido aos cristãos do muito inteiro que aproveitem as celebrações do Natal para incluir pedidos de oração em favor dos irmãos que sofrem em países onde o evangelho é perseguido. Abaixo algumas informações para instruir os pedidos de oração:

IRÃ
Nesse periodo de Natal geralmente ocorre uma onda de prisões injustas. Há invasões nos locais de culto e interrogatórios ilegais.
NIGÉRIA
Cristãos do norte e centro da Nigéria são com frequência atacados por milícias islâmicas (incluindo o grupo terrorista Boko Haram). Durante as celebrações natalinas e recepção do novo ano as igrejas estão muito vulneráveis e são alvos fáceis do ódio muçulmano.
VIETNÃ
Os crentes no Vietnã costumam convidar visitantes não-crentes para as celebrações natalinas. Por esse motivo incorrem em acusações de “evangelismo illegal”.
PAQUISTÃO
Menos de dois por cento da população paquistanesa é cristã. A maioria muçulmana não comemora o Natal, e a celebração cristã pode causar tensão entre esses não-cristãos.
BANGLADESH
As eleições nacionais serão realizadas no dia 5 de janeiro, próximo. Cristãos e outras minorias correm risco de ataques violentos antes e depois das eleições .
EGITO
Os partidários do ex-presidente Mohamed Morsi têm perseguido os cristãos. A preocupação dos nossos irmãos nesse tempo de Natal é a possibilidade de enfrentar intimidação e violência.
SIRIA
Cristãos e outras minorias têm enfrentado muita repressão. Desde o Natal de 2012 eles estão sofrendo porque uma sudanesa, muçulmana, aceitou a Cristo. Naquela ocasião os líderes da igreja foram presos e a igreja fechada.
INDONÉSIA
As autoridades do país mandaram fechar as portas de centenas de igrejas, e outras não receberam autorização para realizar cultos no Natal.
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
Nas últimas semanas mais de 1.000 pessoas foram mortas, vitimadas pela violência sectária que incluiu ataques a cristãos.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O HOMEM DA MINHA VIDA[1]

Irenilson de Jesus Barbosa 

O homem da minha vida, eu reconheci pelo choro,
Ali, sem nenhum decoro, se me apresentou vindo à luz;
Junto ao berço, ante o vidro, me pus, a admirá-lo perplexo,
Vendo a ele e a mim no reflexo, multicor emoção que reluz.

O homem da minha vida, nos veio na Cristalina distante,
Ali já se fez um diamante, como só pai e mãe podem ter.
Sua vida em meu viver, como pedra das mais radiantes,
É amor tão sem fim e constante, nada pode lhe obscurecer.

O homem da minha vida será sempre a minha criança,
Porque esse amor jamais cansa de sua sina de amparar.
Nesta vida a se transformar, também ele cresce e se lança
Aos seus sonhos e esperanças, nos vôos que só quer voar.

O homem da minha vida é aquele bebê de outrora,
Que também dentro de poucas horas, sua maioridade terá;
Mas nesse meu divagar, eu espero, mais que a aurora,
Que ele siga com Deus, hoje, agora e sempre sem vacilar.

O homem da minha vida cresceu entre muitas histórias,
Brincadeiras, falas, memórias, e silêncios do nosso lar;
Nos sorrisos e até no chorar, tão pequenas derrotas, vitórias,
O pai tem no seu filho a glória, uma herança que Deus nos dá.

Amado homem do meu cuidar, o Senhor lhe será generoso
E em seu caminho garboso, sua graça nunca faltará.
Isso a Ele me ponho a rogar e agradeço pois sei que é bondoso,
Entregando-me bem tão precioso, lindo filho do meu amar!




[1] Uma homenagem pela passagem do 18º Aniversário de meu filho Tarcísio Emannuel, em 20/12/2013. Com o cheiro, o carinho e as orações de sempre desse pai que o ama e hoje celebra sua vida, louvando a generosidade de Deus, o generoso Criador que me deu você como uma preciosa herança!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Escola de Salvador será rebatizada com nome de Carlos Marighella

Comunidade do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici votou e decidiu substituir o nome do ditador  pelo  do ativista político.

Fonte: Carta Capital  — publicado 12/12/2013 15:27
Marighella
Reprodução / Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici

O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, de Salvador, terá seu nome alterado para Colégio Estadual Carlos Marighella, após eleições realizadas por sua comunidade. A informação foi postada no blog do jornalista Mário Magalhães, do portal UOL. Professores, funcionários e alunos decidiram, com 69% dos votos, rebatizar a instituição de ensino com o nome do guerrilheiro, assassinado em 1969 pela polícia.
Para validação da escolha, os resultados serão submetidos à Secretaria da Educação da Bahia. As votações foram coordenadas pelos pais dos alunos, além dos integrantes da comunidade. Não foi considerado manter o nome do ditador no colégio: os descontentes poderiam votar branco ou nulo.
A escola foi inaugurada em 1972, no período da ditadura brasileira, na qual Médici ocupava o posto de presidente. Em segundo lugar, ficou a homenagem ao geógrafo Milton Santos, que também foi perseguido durante a ditadura, tendo de recorrer ao exílio.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

UFRB mantém IGC 4 junto ao MEC e se consolida entre as melhores do Brasil

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) mantém pelo terceiro ano consecutivo a nota quatro no Índice Geral de Cursos (IGC), pontuação que a coloca entre as melhores do Brasil. A nota máxima a ser alcançada por uma instituição de ensino superior é cinco. Os indicadores de qualidade da educação superior 2012 foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, na última sexta-feira, 06 de dezembro.
Segundo o MEC, os indicadores de qualidade da educação superior 2012 envolvem o chamado IGC e o Conceito Preliminar de Cursos (CPC). Este último, segundo informa a superintendente de Regulação e Registros Acadêmicos, Caroline Fonseca, considera as “avaliações dos últimos três anos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes  de graduação (Enade), além da titulação e regime de trabalho dos docentes somados à opinião dos estudantes quanto à organização didático-pedagógica e à infraestrutura institucional”. De acordo com o INEP, foram avaliados 8.184 cursos de 1.762 instituições nas áreas de ciências sociais aplicadas e ciências humanas, além dos eixos tecnológicos de gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Os cursos representam 38,7% do total de matrículas da educação superior no país.
Já o IGC 2012 avalia a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). Seu cálculo inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC), relacionados à graduação, e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no que se refere à pós-graduação. Para o cálculo do IGC 2012 na UFRB, foram utilizados dados referentes aos cursos de graduação em Psicologia e Comunicação Social: Jornalismo, além dos Programas de Pós-Graduação strictu senso: Ciências Agrárias, Microbiologia Agrícola, Recursos Genéticos Vegetais, Ciência Animal, Ciências Sociais: Cultura, Desigualdades e Desenvolvimento, Solos e Qualidade de Ecossistemas, Defesa Agropecuária, Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social, Engenharia Agrícola. 
“Entendo que esse conceito representa o equilíbrio do padrão de qualidade institucional, uma vez que, nos anos anteriores, os cursos de graduação utilizados como referência foram outros e, embora a divulgação do conceito seja anual, a definição dos índices é calculada a partir da avaliação trienal de cursos. No caso do IGC 2012, o triênio de referência é 2010-2011-2012”, pontua Caroline Fonseca, superintendente de Regulação e Registros Acadêmicos.
O reitor Paulo Gabriel Nacif comemorou o resultado positivo da UFRB na avaliação pelo terceiro ano consecutivo. “Temos assim tranquilidade para seguir enfrentando os desafios, com a certeza de que fizemos a escolha certa ao apostar na capacidade da nossa gente e não repetir o projeto de uma universidade para pouquíssimos eleitos", destaca o reitor da UFRB.
Confira os dados do CPC e do IGC 2012 e a publicação do Inep no Diário Oficial.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

UFRB abre concurso com mais de 60 vagas para professores

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com inscrições abertas para concursos públicos visando à contratação de pessoal docente. São mais de 60 vagas para atuar junto aos Centros de Ensino localizados nas cidades de Feira de Santana, Santo Amaro, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus. O regime de trabalho, os requisitos específicos e a titulação exigida para o cargo estão especificados nos respectivos editais.
 
As inscrições estarão abertas até o dia 06 de janeiro de 2014. As jornadas de trabalho variam de 20h a dedicação exclusiva. Para o Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC), em Cruz das Almas, estão sendo oferecidas 02 vagas para professor adjunto A e 17 vagas para professor assistente A, de acordo com o Edital Nº 08/2013. 
 
No Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), em Santo Amaro, as oportunidades são para graduados em Música e em qualquer área do conhecimento. São 16 vagas para professor Adjunto A, em regime de dedicação exclusiva, de acordo com o Edital Nº 09/2013. As inscrições também estarão abertas até o dia 06 de janeiro de 2014.
 
Para o Centro de Ciências da Saúde (CCS), em Santo Antônio de Jesus, são 07 vagas para professor adjunto A, 01 vaga para professor assistente A e 10 vagas para professor auxiliar. De acordo com o Edital Nº 10/2013, as oportunidades são em Saúde Coletiva, Ciências Básicas da Saúde e Prática de Cuidado. Os interessados têm até o dia 20 de dezembro de 2013 para efetuar inscrição.
 
O Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), em Feira de Santana, oferece 04 vagas para professor adjunto A e 12 vagas para professor assistente A, de acordo com o Edital Nº 11/2013. Os candidatos aprovados atuarão em regime de dedicação exclusiva. As inscrições estarão abertas até o dia 06 de janeiro de 2014.
 
Os interessados devem efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 90,00, e preencher o Requerimento de Inscrição disponível no site www.ufrb.edu.br/concursos. O prazo de validade dos concursos será de um ano, a contar da data da homologação, podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte:  Redação Bocão News

sábado, 7 de dezembro de 2013

Cerca de 42 mil inscritos farão a prova do Concurso da Ufba neste domingo (08/12)


Ao todo, estão sendo oferecidas 122 vagas e os salários variam de R$1.547,23 a R$3.138,70


Neste domingo (08/12), 41.760 inscritos no concurso da Universidade Federal da Bahia (UFBA) farão a prova para cargos de nível fundamental, médio e superior da instituição. Quem ainda não sabe seu local de prova deve acessar o site da universidade com seu número de inscrição. O processo seletivo será composto de provas de Português, Administração Pública, Informática Básica, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Específicos. Para os cargos de nível superior, serão 100 perguntas; para médio, 85; e, para fundamental, 65. O gabarito da prova deve ser publicado na segunda-feira (9).

Os aprovados nas funções de médico veterinário, biólogo, técnico em agropecuária, tradutor e intérprete de Linguagem de Sinais-Libras passarão também por uma prova prática. O resultado final do concurso está previsto para 10 de janeiro de 2014. Os convocados atuarão na área técnico-administrativa da UFBA, nos campi de Salvador e Vitória da Conquista, e da Universidade Federal do Oeste Baiano (UFOB). Ao todo, estão sendo oferecidas 122 vagas e os salários variam de R$1.547,23 a R$3.138,70.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A África perde Madiba, o Indomável Apóstolo da Igualdade Racial

Nelson Mandela morre aos 95 anos

O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. O funeral deve durar entre dez e 12 dias, de acordo com agências internacionais.
O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.

Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
Ampliar

Trajetória de Nelson Mandela65 fotos

3 / 65
1961 - Com 42 anos, Mandela caminha pelas ruas de Johannesburgo, na África do SulAP
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.
Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.
Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.

O HERÓI AFRICANO

  • Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela - ou Madiba, como é chamado na sua terra natal - passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país.

    Clique na imagem para saber mais
Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.

História

Mandela era filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, localizado na atual província do Cabo Oriental, onde nasceu, a 18 de julho de 1918. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve contato com a cultura ocidental pela primeira vez.
Ele então ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. Logo no primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Tal atitude resultou em sua expulsão da instituição no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.
A partir de então mudou-se para Johannesburgo e envolveu-se na oposição ao regime do apartheid. Ele começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, fundado em 1912) em 1942 e, em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com o manifesto "um homem, um voto".
Ampliar

Veja manchetes pelo mundo sobre a morte de Mandela 54 fotos

6 / 54
5.dez.2013 - A manchete do site do The New York Times chama Nelson Mandela de liberador pacífico, nesta quinta-feira (5), dia da morte do ex-presidente sul-africano, um dos principais líderes da luta contra o apartheid na África do Sul Leia mais Reprodução
Depois da eleição de 1948, que deu vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA. Ele participou do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade --documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, ocorrido em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) - para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: "Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer". Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua.
No decorrer do tempo em que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.
Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado de Winie Madikizela, sua esposa na época. Ele havia passado os últimos 27 anos de sua vida atrás das grades por ousar se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.
Ampliar

Homenagens a Nelson Mandela175 fotos

32 / 175
25.jun.2013 - Artista indiano Sudarshan Pattnaik dá toques finais em escultura de areia construída em homenagem a Nelson Mandela em uma praia de Puri, na Índia Leia maisBiswaranjan Rout/AP
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.
Em 1999, Mandela conseguiu eleger seu sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a presidência, devido a uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957, após 13 anos de casamento. Em seguida, casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou por 38 anos. O casal se divorciou em 1996, após suas divergências políticas virem a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, com quem esteve até os dias atuais.
Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para enfrentar a epidemia da doença. Seu único filho morreu vítima de Aids em 2005.
Ainda fora da Presidência, Mandela ganhou uma série de títulos e homenagens, como a Ordem de St. John, da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª.; a medalha presidencial da Liberdade, do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush; o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia); a Ordem do Canadá, dentre outros.
Apesar de ter ganho a condecoração de Bush, Mandela realizou uma série de pronunciamentos, em 2003, em que atacava a política externa do presidente americano.
Em junho de 2004, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Mas a militância continuou. Em 2007, comemorou o 89° aniversário criando um grupo internacional de estadistas idosos e altamente respeitados, incluindo seus colegas Prêmios Nobel da Paz Desmond Tutu e o ex-presidente americano Jimmy Carter, para combater problemas mundiais, que incluem as mudanças climáticas, o combate à Aids e à pobreza.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessas lutas.
Em 2009, com aparência frágil, o ex-presidente sul-africano compareceu a um comício eleitoral do CNA para ajudar a eleger Jacob Zuma, atual presidente do país.
Ampliar

Conheça o regime do apartheid e a luta de Mandela pela igualdade racial21 fotos

1 / 21
Entre 1948 e 1990, a África do Sul viveu um período de segregação racial conhecido como apartheid. Nesse período, a minoria branca passou a dominar a maioria negra da população. Com o novo regime, os direitos políticos e sociais dos "não brancos" foram abolidos. Veja a seguir, em fotos da época, o que foi o apartheid e como o líder Nelson Mandela ganhou destaque na luta contra o racismo Reprodução/Apartheid Museum

Relembre a trajetória de Nelson Mandela - 4 vídeos