A Promotoria de Marselha afirmou que o co-piloto alemão do voo da Germanwings que caiu nos Alpes franceses se trancou na cabine e voluntariamente fez o avião perder altitude até bater em uma rocha e se chocar contra uma montanha.
Segundo o promotor Brice Robin, as gravações de uma das caixas-pretas do voo revelaram que em determinado momento do voo o piloto deixou o cockpit do avião para ir ao banheiro. Naquele momento, o copiloto, de nacionalidade alemã, se trancou sozinho na cabine de comando.
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Ele então alterou o sistema de orientação do avião para iniciar a descida. O piloto bateu na porta da cabine para voltar, mas o copiloto permaneceu em silêncio.
"Eu penso que voluntariamente ele se recusou a abrir a porta e apertou o botão para o avião descer", disse Robin.
O promotor disse acreditar que o copiloto, identificado como Andreas Lubitz, cometeu suicídio.
O Airbus 320, que fazia o voo entre Barcelona e Duesseldorf, atingiu uma montanha na terça-feira após cair por 8 minutos. Todos os 150 passageiros e tripulantes morreram.
Gravações
Segundo Robin, as gravações das comunicações dentro da cabine de comando registradas na caixa-preta mostram que o piloto e seu copiloto conversaram de forma normal no início do voo.
Depois que o avião atingiu a altura e a velocidade estabelecidas para a rota, o piloto revisou em voz alta os procedimentos de aproximação e pouso em Duesseldorf.
As gravações indicam que o copiloto respondeu aos questionamentos do comandante de forma "lacônica", segundo Robin.
Segundo Robin, as gravações das comunicações dentro da cabine de comando registradas na caixa-preta mostram que o piloto e seu copiloto conversaram de forma normal no início do voo.
Depois que o avião atingiu a altura e a velocidade estabelecidas para a rota, o piloto revisou em voz alta os procedimentos de aproximação e pouso em Duesseldorf.
As gravações indicam que o copiloto respondeu aos questionamentos do comandante de forma "lacônica", segundo Robin.
Promotoria francesa diz que co-piloto pode ter cometido suicídio
Segundo ele, foi possível então ouvir o barulho da cadeira no momento em que o piloto se levantou para sair da cabine de comando e ir ao banheiro. O copiloto não abriu a porta da cabine para que ele retornasse.
"Naquele momento, o copiloto estava no controle do avião. Enquanto estava sozinho, ele apertou os botões do sistema de monitoramento de voo para iniciar a descida do avião. Essa atitude nos controles de altitude só pode ter sido deliberada".
Leia mais: Acidente aéreo nos Alpes: quem eram as vítimas?
"Ele apertou o botão por um motivo que ainda não sabemos, mas aparentemente o objetivo era destruir o avião", disse Robin.
Depois que a aeronave começou a descer em alta velocidade, as gravações registraram o barulho do piloto batendo na porta da cabine com mais força e pedindo que a porta fosse aberta por meio de um alto-falante.
Os registros indicam que aparentemente Lubitz não respondeu aos chamados, ficando em silêncio absoluto por cerca de oito minutos.
As gravações registraram em seguida membros do controle aéreo e pilotos de outros aviões fazendo contato pelo rádio – sem receber resposta.
O som registrado mostrou então que o piloto tentou arrombar a porta - sem sucesso, pois o cockpit tem mecanismos para evitar invasões.
Leia mais: Acidente pode obrigar Lufthansa a rever estratégia de baixo custo
Em seguida, foi possível ouvir gritos de passageiros e o barulho dos alarmes do avião indicando a aproximação do solo.
Os investigadores conseguiram ouvir a respiração do copiloto até o momento do impacto – o que indica que ele estava vivo e consciente.
Segundo ele, foi possível então ouvir o barulho da cadeira no momento em que o piloto se levantou para sair da cabine de comando e ir ao banheiro. O copiloto não abriu a porta da cabine para que ele retornasse.
"Naquele momento, o copiloto estava no controle do avião. Enquanto estava sozinho, ele apertou os botões do sistema de monitoramento de voo para iniciar a descida do avião. Essa atitude nos controles de altitude só pode ter sido deliberada".
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"Ele apertou o botão por um motivo que ainda não sabemos, mas aparentemente o objetivo era destruir o avião", disse Robin.
Depois que a aeronave começou a descer em alta velocidade, as gravações registraram o barulho do piloto batendo na porta da cabine com mais força e pedindo que a porta fosse aberta por meio de um alto-falante.
Os registros indicam que aparentemente Lubitz não respondeu aos chamados, ficando em silêncio absoluto por cerca de oito minutos.
As gravações registraram em seguida membros do controle aéreo e pilotos de outros aviões fazendo contato pelo rádio – sem receber resposta.
O som registrado mostrou então que o piloto tentou arrombar a porta - sem sucesso, pois o cockpit tem mecanismos para evitar invasões.
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Em seguida, foi possível ouvir gritos de passageiros e o barulho dos alarmes do avião indicando a aproximação do solo.
Os investigadores conseguiram ouvir a respiração do copiloto até o momento do impacto – o que indica que ele estava vivo e consciente.
Motivações
Lubitz não possuía histórico de ligações com extremistas e apenas 630 horas de voo
Robin disse que ainda não se sabe o que motivou as atitudes do copiloto. Até o momento ele era descrito como "normal".
Autoridades alemãs disseram que Lubitz não possuía histórico de ligações com extremistas.
Leia mais: Avião foi 'pulverizado' e resgate pode levar uma semana, dizem autoridades
A Promotoria francesa informou que até agora também não há indícios de que seu comportamento tivesse alguma motivação religiosa ou estivesse ligado a problemas mentais.
O copiloto tinha pouca experiência - cerca de 630 horas de voo.
Questionado se acreditava que Lubitz cometeu suicídio, o promotor disse que não poderia classificar as atitudes do copiloto como suicídio, pois ele tinha em suas mãos as vidas de 150 pessoas.
Leia mais: Modelo de avião que caiu na França é conhecido por eficiência; conheça outros acidentes com o A320
Enquanto isso, familiares e amigos das vítimas estão a caminho de visitar o local da queda.
A Lufthansa, dona da Germanwings, organizou dois voos para Marselha, de onde os parentes seguirão para o local da queda de ônibus.
Robin disse que ainda não se sabe o que motivou as atitudes do copiloto. Até o momento ele era descrito como "normal".
Autoridades alemãs disseram que Lubitz não possuía histórico de ligações com extremistas.
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A Promotoria francesa informou que até agora também não há indícios de que seu comportamento tivesse alguma motivação religiosa ou estivesse ligado a problemas mentais.
O copiloto tinha pouca experiência - cerca de 630 horas de voo.
Questionado se acreditava que Lubitz cometeu suicídio, o promotor disse que não poderia classificar as atitudes do copiloto como suicídio, pois ele tinha em suas mãos as vidas de 150 pessoas.
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Enquanto isso, familiares e amigos das vítimas estão a caminho de visitar o local da queda.
A Lufthansa, dona da Germanwings, organizou dois voos para Marselha, de onde os parentes seguirão para o local da queda de ônibus.
FONTE: BBC BRASIL (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150326)