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terça-feira, 25 de junho de 2013

Depois da forte pressão popular, Câmara dos Deputados rejeita a PEC 37

Iolando Lourenço e Ivan Richard l Agência Brasil

  • Jose Cruz l Ag. Brasil
    Deputados no plenário da Câmara em sessão de votação da PEC 37
Brasília - A pressão das manifestações populares das últimas semanas, em todo o país, resultou nesta terça-feira, 25, na derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial que analisou o mérito, a proposta foi rejeitada por 430 votos a favor, 9 contrários e 2 abstenções. Com a rejeição, a PEC vai ao arquivo.
Logo após a rejeição da PEC, as centenas de pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.
A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como "PEC da impunidade".
Por duas vezes, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou para que a rejeição fosse unânime a fim de que a Casa ficasse em sintonia com o clamor das ruas. Autor da PEC, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) foi o único a defender a aprovação da proposta. Segundo ele, "um erro de percurso", em referência às manifestações, fez com que a PEC fosse considerada "nefasta"
Deputados no plenário da Câmara durante a sessão de votação da PEC 37 (Foto: Luis Macedo / Agência Câmara)Deputados no plenário da Câmara em sessão de votação da PEC 37 (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)










O texto da chamada PEC 37 (entenda) previa competência exclusiva da polícia nessas apurações. Com a decisão da Câmara, a proposta será arquivada.
Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

"CURA GAY": A REVOLTA CONTRA UM PROJETO QUE NÃO EXISTE

Irenilson  Barbosa
Tenho acompanhado com interesse a mobilização de diversos sujeitos sociais, indignados ou revoltados com a suposta aprovação de um projeto de decreto legislativo que oficializaria a “cura gay”, ou seja: Segundo a quase totalidade da imprensa e dos inconformados ativistas das redes sociais e de organizações afeitas ao tema, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados do Brasil (sob a imposição do já publicamente execrado Dep. Marcos Feliciano), teria aprovado um projeto de lei que tornaria legal a prática de sessões de “cura de homossexuais” por psicólogos e pastores.
Imagino que algumas pessoas de bem acreditem nisso por conta de toda uma mobilização que destaca frases, pregações e comportamentos infelizes do referido deputado e de alguns dos seus apoiadores em seu trato com a questão da homossexualidade . Sabe-se, porém, que esta se trata de uma questão demasiadamente complexa e envolta em muitos interesses conflitantes para ser resolvida apenas por leis e decretos, muito menos por postagens em redes sociais ou blogues. Mas o tema exige um diálogo, ao qual não me furtarei, por mais espinhoso que seja.
É evidente que a discussão do problema se acha contaminada por uma já manifesta campanha pela saída do cidadão que ocupa a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM). Essa campanha que incluiu até manifestações na frente de igrejas evangélicas durante seus cultos, foi e continua sendo liderada por grupos e pessoas associadas aos movimentos LGBTS em todo o Brasil e com grande apoio de artistas, jornalistas e demais formadores de opinião.
Ao lado do deputado, por sua vez, se alinharam diversos líderes religiosos, sobretudo aqueles que dirigem as igrejas evangélicas pentecostais e  neopentecostais, exemplificados na figura igualmente controversa do Pr. Silas Malafaia, líder neopentecostal da Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo e de uma associação homônima que mantém programas de televisão muito populares. Na verdade, quem acompanha a questão sabe que o alvo dos ativistas com essa idéia da “cura gay” é ele e os pastores que corroboram com suas teses, pois o mesmo é psicólogo e teria feito afirmações controversas sobre o tema.  
Não tenho a menor aderência a ambas as figuras, nem pretendo sair em suas defesas. Contudo, sinto que o nível de desinformação e até de leviandade com o qual se vem tratando esse caso exige que alguém se digne a dar alguma informação condizente com a verdade. Isso porque observo com grande preocupação o fato de que a maioria dos indivíduos que se pronunciam sobre o tema e toda a ampla mobilização contra o projeto revela uma impressionante ignorância sobre o que realmente está acontecendo.
Além disso, temo pelo que me parece evidente nesta discussão, inclusive nas redes sociais: um marcante preconceito contra evangélicos e pastores que se tem disseminado em nosso país. Parece que, repentinamente, o fato de alguém manter-se fiel a um ponto de vista religioso sobre qualquer assunto se tornou equivalente a assinar um atestado de alienação acadêmica, política, filosófica ou social. Os líderes da Igreja Católica, inclusive o Papa Francisco tem se manifestado publicamente e em diversos documentos contra a prática da homossexualidade e classificando-a como ato pecaminoso. Mas não se notou nem de longe a mesma aversão, ojeriza ou similar conta o “santo padre” e seus seguidores que também são contra o aborto e até contra o uso da camisinha como método contraceptivo.
Porque ninguém o execrou ou pediu sua cassação, destituição do cargo, moveu campanhas nas redes sociais, boicotou missas, protestou na frente dos templos ou fez coisas semelhantes contra ele e sua igreja? Aliás, os noticiários vem construindo uma imagem positiva do argentino que virou líder romano como sendo o mais novo “pop star” mundial.
Retomando especificamente a questão do tal Projeto da Cura Gay, penso que há diversos aspectos que precisam ser considerados e inseridos nesta discussão e que estão sendo omitidos do debate, por alguma conveniência de parte dos interessados no trato dessa matéria de grande interesse socioeducacional e ético em âmbito nacional:
1.      Não existe um projeto de lei ou de decreto legislativo denominado “Projeto da Cura Gay” tramitando na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados Federais ou que considere ou afirme a existência de uma doença chamada homossexualidade ou que declare que as pessoas que se reconhecem homossexuais são portadores de uma doença que determina tal condição.

2.      O nome PROJETO DA CURA GAY é uma pecha arbitrariamente atribuída ao PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 234, de 2011, de autoria do Deputado João Campos por pessoas que o consideram assim. Na verdade o PDL 234/2011 propõe a suspensão da aplicação do parágrafo único do Art. 3º e do Art. 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. Tais pessoas, além de atribuir erroneamente a autoria do projeto ao Dep. Marcos Feliciano, ignoram ou preferem agir como se ignorassem que o documento data de 2011, quando o mesmo não ainda era presidente da CDHM.

3.      O parágrafo único do Art. 3º e o artigo 4º da Resolução 1/99 de 23 de março de 199 do CFP declara:
“Art. 3° - Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4º - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamento públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.”
Note-se que o PDL 234 não altera (o que, neste caso, equivale a propor a manutenção) o caput do Art. 3º, o qual assegura que “os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
4.      Em sua justificação o autor (tanto quanto o relator que se mostrou favorável) declara que o Conselho Federal de Psicologia, “ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, por intermédio do questionado ato normativo, extrapolou o seu poder regulamentar”, e que “ao criar e restringir direitos mediante resolução usurpou a competência do Poder Legislativo, incorrendo em abuso de poder regulamentar” e, nesta linha, conclui que o Conselho Federal de Psicologia, com a resolução em comento, estaria cerceando os direitos das pessoas em receber a devida orientação profissional caso elas desejem mudar de orientação sexual.
Percebe-se claramente que o que se questiona objetivamente nesse projeto é a competência do Conselho Federal de Psicologia para proibir que um Psicólogo atenda aos interesses de um cliente que solicite intervenções de sua parte no sentido de ajudá-lo em conformidade com suas convicções, sejam elas quais forem. Quem fala de “cura das homossexualidades” é a resolução do CFP e não o documento em tramitação na CDHM.  Mais do que isso a: resolução também estabelece que “Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamento públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.”
Ora, as liberdades individuais, que incluem a liberdade de expressão, são devidamente previstos na Constituição Federal em vigor desde 1988:
“Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença”.
(BRASIL, 1988, Constituição Federal, Título II,Capítulo I, Art. 5º)

Um exame consciencioso dos documentos nos revelará que não existe nenhum Projeto de Cura Gay tramitando na CDHM ou em qualquer outra comissão da Câmara dos Deputados. Há mais de 20 anos a homossexualidade não é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde e todos sabemos disso. Não podemos permitir que pessoas desinformadas, ou até mesmo inescrupulosas, nos tratem como ignorantes, alienados ou fundamentalistas à moda "non sense". A íntegra da proposta do projeto se encontra disponível para consulta de qualquer cidadão interessado no link http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=1E3DEE05969B392F34319E4895CE9B19.node1?codteor=887984&filename=Avulso+-PDC+234/2011.
Ao que me consta, o já medonho deputado Marcos Feliciano nem mesmo votou na aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, por ser o presidente da Comissão, o qual só teve um voto contrário dentre todos os componentes da CDHM na reunião que o recomendou a apreciação das demais comissões e do plenário da Câmara, a seu tempo.
Já tenho dito em diversas situações, inclusive ao debater o tema em listas de docentes e pesquisadores, assim como em discussões em aulas de mestrado e doutorado ,que acho por demais curioso que os ativistas da homossexualidade vivam a endossar argumentos metafísicos para justificar a homossexualidade, ao tempo em que menosprezam a mesma prática por aqueles que chamam de “fundamentalistas”, “homofóbicos”, etc...
Sim, pois quando alguém diz que é heterossexual porque Deus o fez assim logo soa como um absurdo dos crédulos fundamentalistas, mas quando alguém diz que nasceu homossexual porque Deus o fez assim, isso é normal, politicamente correto e verdadeiro... Será? Porque essa manifestação da opinião precisa passar pelo crivo do legislador ou de um conselho qualquer (seja de psicologia, teologia, medicina ou o que quer que seja)?
É por demais convincente (pra não dizer engraçado) ver pessoas inteligentes e bem preparadas academicamente declararem que “chegou o tempo de se questionar a heterossexualidade” e notar que as mesmas se sentem visceralmente ofendidas com o menor sinal de questionamento da homossexualidade, seja a sua ou a de terceiros.
Com a mobilização contrária á tal “cura gay” o que se pretende ridicularizar ou taxar de absurdo é que uma pessoa possa dizer ao profissional de Psicologia que ela não está feliz com sua sexualidade (hetero ou homossexual) e querem alguma ajuda. A quem ofende esse exercício da liberdade pessoal? O pressuposto é que estão todos felizes com sua sexualidade? Ou será que só existem pessoas heterossexuais infelizes com sua sexualidade ou precisando de orientação para se tornarem homossexuais?
Por que o temor, receio ou ojeriza para com a liberdade de uma escolha? Sim, pois é tacitamente aceito que homossexualidade nem é doença nem reflete nenhum problema de ordem genética. Aliás, de posse dessas informações biológicas, porque ninguém quer discutir academicamente os processos sociais ou educacionais que levam ao desenvolvimento da orientação sexual dos indivíduos? Porque ninguém mais se interessa pelo que disse Freud a respeito, nem mesmo para questionar os fundamentos de suas teses sobre as origens da orientação sexual dos indivíduos? Porque uma pessoa pode pedir ajuda para assumir sua homossexualidade e outra não pode pedir ajuda psicológica para assumir sua heterossexualidade, caso o deseje?
Porque se pode se questionar a orientação para a heterossexualidade e não se pode dizer nada que não esteja do agrado dos grupos de homossexuais e seus simpatizantes que resolveram normatizar a homossexualidade como o padrão de conduta?
Porque a minha universidade pode ter um movimento “A universidade fora do armário” com ampla divulgação nos órgãos e veículos de comunicação da instituição e sem ninguém ser taxado de heterofóbico e enquanto isso alguém esteja pedindo a cabeça de um servidor que resolveu convidar seus colegas para uma marcha em defesa da família e contra o Projeto de Lei 122 (o qual criminaliza quem se pronunciar contra a homossexualidade). Será que se eu resolvesse fundar um movimento a favor da heterossexualidade eu seria homofóbico? Ah, então a favor da homossexualidade não é heterofóbico, mas a favor da heterossexualidade é homofóbico? Sei... entendi.
Entendi mas, logicamente não posso aceitar isso como verdade, muito menos como ciência. Nesse tempo de tantos protestos e manifestações, quero protestar, me manifestar e exigir para mim e par os outros os direitos constitucionais a opinião e a expressão dela! Não existe nem pode existir crime de opinião no Brasil. Isso é uma marca dos regimes totalitários e só observado nos mais repugnantes e desprezíveis possíveis.
Não podemos permitir que o tema da homossexualidade se torne um tabu às avessas, como tem sido até aqui em alguns ambientes e instituições. Precisamos dizer não ao uso de mordaças de qualquer tipo. Precisamos extinguir os apelidos jocosos para homossexuais assim como para quem discorda de seus pontos de vistas.
Precisamos nos incomodar com todo tipo de preconceito, inclusive com aqueles que se sustentam a custa de disseminação de informações distorcidas para atender a interesses mesquinhos, preconceituosos, hegemônicos ou que pretendem combater hegemonias com outras tão execráveis quanto aquelas.
Estamos vivendo um tempo de preocupante patrulhamento das liberdades individuais para quem é homossexual e também para quem não é. Há cerca de um mês o Congresso brasileiro votou um repúdio a um então candidato latino porque ele disse que era homem (heterossexual) e tinha uma esposa (uma mulher) em casa! Foi considerada uma ofensa sem tamanho, diziam os ativistas, pois o oponente dele era homossexual. Poucos dias depois uma cantora famosa anunciou seu casamento com uma jornalista... a reação da mídia e dos formadores de opinião? Que lindo! Programas e mais programas com entrevistas e moções de apoio às nubentes. Isso me faz lembrar um grande amigo goiano que sempre exclamava em antigas conversas particulares comigo: “Tem uns trem que eu acho é engraçado!”.
Por fim, caso você tenha tido paciência de chegar até aqui eu quero dizer algo mais: Sou a favor da liberdade de ser e de expressar a sexualidade, respeitadas as liberdades individuais e coletivas. Sou a favor de que nenhuma pessoa seja discriminada por sua orientação sexual, em qualquer que seja o ambiente. Sou a favor de que os indivíduos sejam educados conforme as convicções de suas famílias, com a liberdade ou com o rigor que a cada um concebe a vida, a ideia de divindade, a religiosidade e a própria existência, mas também creio que compete a eles escolherem os caminhos por onde querem seguir. Sou a favor de estudos honestos e responsáveis sobre o desenvolvimento da orientação para a heterossexualidade, a homossexualidade, a bissexualidade, a pansexualidade ou o que mais exista, pois sou educador e pesquisador e isso me interessa como acadêmico, tanto quanto como indivíduo e como líder religioso. Mas, sobretudo sou a favor de que cada pessoa escolha o que quer ser na vida e que seja respeitada por isso. Se o Deus em quem eu acredito permitiu a liberdade dos indivíduos, quem sou eu para impedi-la. Contudo, a discussão precisa ser fiel à verdade, e a verdade momentânea dessa discussão é: A revolta ou campanha contra um projeto de cura gay não passa de um movimento midiático, pois não existe projeto de cura gay tal como se anuncia e combate. Entre as muitas perguntas que eu não sei responder ressurge uma: A quem interessa manter o debate nesse nível de negação ou de ignorância da realidade?
Tenho visto inúmeras pessoas me dizerem que estão felizes com sua homossexualidade depois de terem vivido como heterossexuais em algo momento e eu acho isso plenamente compreensível. Igualmente, tenho visto muitos dizerem que gostariam de receber algum tipo de acompanhamento para modificarem comportamentos que não consideram compatíveis com seus anseios ou com suas convicções religiosas. Essas pessoas não estão satisfeitas em serem homossexuais e atribuem essa situação a algum evento experimentado involuntariamente ou que não compreendem bem. Porque os primeiros devem ter ajuda psicológica e o segundo grupo não? Porque um conselho qualquer teria autoridade para definir isso se a constituição nos garante as liberdades já mencionadas?

Como pastor batista há quase 23 anos que sou, membro de uma igreja batista histórica e filiada à Convenção Batista Brasileira e à Convenção Batista Baiana (presente há mais de 130 anos na Bahia e mais de 400 em todo o mundo), graduado em teologia, professor universitário em uma instituição federal, Mestre e Doutorando em Educação na linha de pesquisa da educação e diversidade e pesquisador de temas inclusivos, me recuso a aceitar tacitamente o rótulo de fundamentalista ignorante, homofóbico ou reacionário só porque não concordo com os pontos de vista de alguns formadores de opinião, entre eles algumas pessoas igualmente respeitáveis. Por isso mesmo, exijo o mesmo respeito que empresto aos que discordam de mim e me pronuncio com tranquilidade, certo de que estou amparado pela mesma legislação tanto quanto pelo bom senso dos meus leitores. Mas fique a vontade para discordar...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vitória conquista prêmio com a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro"

Campanha feita em 2012 é mais uma vez premiada

A campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro" segue ganhando prêmios pelo mundo afora. O último conquistado foi no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, no sul da França. A diretoria do Vitória ficou bastante contente com o desempenho da campanha.
O Vitória conquistou dois leões de ouro e dois de prata com a campanha “Meu Sangue é Rubro-Negro”, criada em 2012 pela agência Leo Burnett Tailor Made, para incentivar a doação de sangue.
A campanha do clube baiano retirou o vermelho do uniforme rubro-negro. A cor foi sendo devolvida ao longo das partidas, na medida em que as doações iam aumentando. Essa ação representou um aumento de 46% nas doações na Bahia. 
 
“Este é o prêmio máximo da publicidade. É o reconhecimento mundial da campanha mais premiada feita por um clube de futebol. Estamos todos de parabéns, o marketing do Vitória, a Penalty e a agência Leo Burnett, responsáveis pela criação e desenvolvimento da campanha”, comemora o vice-presidente do Vitória, Carlos Falcão.

terça-feira, 18 de junho de 2013

EMBRIAGADOS PELA BELEZA DAS PASSEATAS

Irenilson Barbosa


Neste dia 18 de junho de 2013, o Brasil acordou de ressaca. Ressaca do que? De passeatas. Mais de duas dezenas de cidades (26), incluindo-se 12 capitais, assistiram passeatas ao vivo ou pela TV. Foram passeatas de protestos. Protestavam contra o que?  Ah, nisso está o ineditismo: ELES simplesmente PROTESTAVAM - cada um à sua maneira e com o seu tema, sua causa, seu motivo de interesse municipal, regional, nacional e até universal... como diria o pop Papa Franciso em um "espanhol mal-falado".
Uns protestavam contra as tarifas de transportes públicos, outros contra os gastos públicos na construção de estádios para a copa do mundo, outros contra a PEC 37 (restrição das atribuições investigativas do MP), outros contra os políticos que ganham mais do que deveriam, outros contra os governantes de sua cidade, outros contra a má qualidade da educação, da saúde e até da inflação. Outros protestam contra os políticos ou os partidos que governam seus estados ou seus municípios. Outros protestam contra a inflação, outros contra os preços dos ingressos que milhares pagaram para depois vaiar a presidente no estádio superfaturado..Alguns ainda estão a decidir se protestam contra a tarifa com 20 centavos a mais ou se lutam pela tarifa zero... ou quem sabe contra o buraco na camada de ozônio ou a ausência dele nestes dias de chuva. 
Em Salvador se reivindica desde uma maior estatura política para o quase anão atual prefeito até o Passe Livre para todos os estudantes trafegarem nos ônibus não dedetizados da BTU e co-irmãs... Ou seria esse (Passe Livre) apenas o nome de um movimento que ninguém conhecia antes da passeata, mas que agora já mobiliza toda a sociedade? 
Em meio a tudo isso, o que me me parece faltar mesmo é  uma reflexão sobre a profundidade e a complexidade da política, da gestão pública e da democracia e a lembrança de que se não houvessem interesses conflitantes não haveriam passeatas! O apoio amplo, geral e irrestrito não passa de falácia, oportunismo e até manipulação, como na figura da embriaguez: Afinal. o ébrio bebe mesmo é pra esquecer seus reais problemas.
O protesto generalizado ganhou as ruas de Salvador com milhares de pessoas.
Há pouco, assisti um trecho do programa da Fátima Bernardes (aquela mesma que quando âncora do Jornal Naciona era proibida de falar de passeatas da esquerda do MST, da CUT, etc.) discutindo com “especialistas” sobre a importância das passeatas para a sociedade e o país. Na equipe de especialistas estava o jornalista Pedro Bial (aquele mesmo que promove os lindos “heróis" do Big Brother) falando da beleza das passeatas e da “embriaguês e felicidade dessa juventude” (sic). Eu já havia começado o texto quando fiz coro com ele em mais uma de suas pérolas televisas. 
A ênfase de todos é que se trata de passeatas “sem partidos” (embora cada militante use os eventos e suas imagens a favor ou contra algum partido). Só fiquei a estranhar que a emissora, famosa por sua visão antidemocrática e direitista, ineditamente, parece apoiar movimentos populares coordenados pela organização Juntos (essa foi criada pela Luciana Genro, filha do Tarso do PT e que hoje é um braço social do PSOL). Sem dúvida: Tempos modernos...!
E eu que me enganei, achando que o histórico de apoio à ditadura militar e a negação da campanha “Diretas Já”, das greves dos metalúrgicos do ABC, do apoio a Collor de Mello por “medo” da eleição de Lula, nos anos 1980 e 1990 e o movimento em favor da emenda de reeleição de FHC em pleno mandato (um dos berços do que agora se chama mensalão), não pareciam deixar a emissora assim “tão de bem” com a democracia. 
O mais curioso é que em alguns lugares as passeatas do povo também eram contra a Globo... E agora? Mas se for realmente embriaguês tudo vale.
Manifestação na Candelária - Rio de Janeiro

Sabe-se que o movimento começou em São Paulo contra o aumento da passagem de ônibus e do metrô e a polícia reprimiu. Logo surgiram passeatas “solidárias ao movimento paulista” ou seja: passeatas em favor da passeata. A mídia se manifestou, mesmo constrangida – logo ela que deliberadamente esconde alguns movimentos (a exemplo dos 70 mil evangélicos pedindo pela liberdade de expressão) e promove outros (vide propaganda e ampla cobertura da parada gay) sem constrangimento algum. 

Alguns analistas e até cientistas políticos, num primeiro olhar, criticaram com dureza a ambos os protagonistas – policiais e manifestantes – mas logo descobriu-se que se tratava de um fato jornalístico a cultivar (nessa época em que só se fala de futebol e da inusitada seleção do Tahiti) e saíram em defesa dos movimentos com a inocência própria de nossa imprensa. 

No dia seguinte, os excessos da polícia pareciam ainda mais absurdos aos olhos das diferentes mídias e até dos governantes. Um famoso comentarista global, (conhecido pelas pornochanchadas que produzia no auge da ditadura para distrair eroticamente a população faminta), começou sua análise do movimento criticando duramente e defendendo a truculência da polícia paulista (afinal ele sabe quem deu a ordem do “prende e arrebenta” por lá) mas mudou radicalmente de opinião ao ver “a beleza dessa primavera” e passou a defender a legitimidade desse movimento. lembrando a repercussão mundial do movimento, como se nota no print abaixo:


De minha parte, achei quase engraçado um amigo, um desses supostamente “sem partido”, dizer que esse era um protesto contra o PT. Mas como todo mundo mudou de opinião eu também me dei o direito de achar o pensamento dele normal e pertinente: deve ser contra o PT também. Ademais, a passeata é mesmo linda, encanta, mexe com os brios e lembra que ainda existe gente com sangue nas veias. Lembra que estamos vivos para nos manifestar quando acreditamos em algo. Isso é realmente lindo!

A questão que me incomoda agora é apenas uma: Em que realmente estamos acreditando agora? Ou ainda: Estaríamos protestando contra tudo por que está tudo errado e acreditamos em mudanças ou estaríamos protestando contra as mudanças por não mais acreditarmos em nada?
Estava na cara
Dilma foi vaiada no momento em que fazia a abertura oficial da Copa das Confederações, ladeada por Joseph Blatter (FIFA) e José Maria Marins (CBF): aparentemente, a manifestação era contra o custo público dos estádios. 
A presidenta Dilma, engoliu as vaias que recebeu no estádio na abertura da Copa das Confederações e mostrou certo “fair play” (aquilo mesmo que o presidente da FIFA, Joseph Blatter, pediu aos torcedores que pagaram até 700 reais no ingresso em Brasília) ao divulgar uma nota dizendo que “as manifestações populares são próprias da democracia” e hoje já declarou: "O Brasil acordou mais forte depois das manifestações em todo o páis". Isso é o que deixa seus críticos atônitos e até desalentados. Será que esperavam por essa? Cruzes!!! 
Ela, com fama de Dilmandona, não age como os antecessores governantes que mandavam “prender e arrebentar” e nem pode agir assim, pois tem experiência em movimentos democráticos e fez parte de um grupo de jovens “rebeldes” torturados na ditadura militar para que tivéssemos hoje a liberdade de expressão e de passeatas.  

Por sua vez, o sábio ex-presidente Lula, líder e personificação do partido contra o qual uma parte dos insatisfeitos protestava, não perdeu tempo e declarou: “Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas.
Não li nada do FHC a respeito – até porque a mulher está atacada de gastrite e não tenho muito estômago para o cheiro de impáfia que também me provoca náuseas – mas não é difícil imaginar que ele também (como bom intelectual da Sorbonne) seja a favor do movimento. Aliás, eu acredito que todos os políticos entrevistados nesse período se dirão a favor dos protestos. Uma nova manifestação pode acontecer a qualquer momento. Alguns usarão a palavra de ordem da moda “ele não me representa” mesmo se referindo a ações de políticos que eles mesmos elegeram democraticamente, mas que repentinamente se esqueceram do que prometeram... Ou seriam os manifestantes que se esqueceram de que sabiam bem que se tratavam apenas de promessas?
Ah! Não faz mal! Como diria o “herói” da música popular da Zona Sul carioca, às vezes entorpecido, que quebrava o “barraco no Leblon” e nas horas vagas fazia letras psicodélicas em  meio a crises de abstinência química: “Mentiras sinceras me interessam”.

Mas persiste uma pergunta, incômoda como ela só: Se eu sou a favor; se os estudantes são a favor; se os governantes atuais e os antigos são a favor, se os jornalistas Bocão, Varela e Mário Kértesz (ele mesmo: ex-prefeito biônico de ACM) são a favor; se o democrata ACM Neto do “Alfa e Beto” e o barba vendida Wagner são a favor (apesar da marcha em Salvador ser contra eles também); se o PT, o PSDB e o PSOL e até o PSTU são a favor; se o Pedro Bial e os heróis do Big Brother... Se os evangélicos, os católicos, os candomblecistas, os Marcos Feliciano, os Jean Willys e até os Power Rangers são a favor... Se até a Rede Globo e a revista Veja (aquela do Cachoeira) são a favor... SE TODO MUNDO É A FAVOR, CONTRA QUEM SE ESTÁ PROTESTANDO?
Ah, parece que isso não importa muito, não é mesmo?! O importante é ir pra rua e protestar, nem que seja só contra ou a favor da polícia.
Afinal, no Brasil nunca se sabe ao certo a favor do que ou contra o que se protesta. Seria pedir muito...

Qualquer dia desses alguém faz uma lista oficial e registra nos anais da história dos movimentos populares que realmente interessam que as lindas passeatas foram a FAVOR DISSO e CONTRA AQUILO... Mas, isso me faz pensar numa paráfrase, mas logo mudo de ideia, pois me custaria a minúscula popularidade se eu dissesse ou escrevesse... 
ENTÃO, VIVA AS PASSEATAS, AS CARREATAS E AS "BICICLETATAS"! CONTRA TUDO, MAS AO LADO DE TODOS! Aliás, alguém tem aí um ingresso de 500 reais para o jogo na Arena Fonte Nova? Gostaria de protestar lá, mas estou meio desprovido de recursos...


Enquanto isso não chega, segue-se a aparente embriaguês: "Garçom, desce mais umas duas passeatas, por favor! A minha, serve com limão e gelo... E mais uma aqui pra minha amiga Moderação"... Não é todo dia que a gente bebe e até se embriaga com ela...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Governo dos EUA viola privacidade de internautas em todo o mundo e quer punir quem denuncia o crime




Com apenas 29 anos, Edward desistiu de sua carreira para denunciar o absurdo programa PRISM, uma medida do governo americano para espionar todos os nossos emails, mensagens de Skype e publicações no Facebook durante anos. Se milhões de pessoas agirem urgentemente em defesa de Edward Snowden, poderemos pressionar os EUA a acabar com o PRISM e não reprimir o autor da denúncia. Vamos apoiá-lo antes que seja tarde demais:

Assine a petição
Este analista de sistemas de 29 anos deixou para trás toda a sua vida: sua namorada, seu emprego e sua casa, para denunciar um chocante programa do governo dos EUA chamado PRISM. Esse programa leu e arquivou uma cópia de todos os nossos emails, mensagens enviadas pelo Skype, publicações no Facebook, e telefonemas durante anos. 

Quando o soldado Bradley Manning tornou público esse mesmo tipo de informação para o Wikileaks, os EUA o confinaram a uma cela solitária na prisão, nu e em condições que a ONU definiu como sendo "crueis, desumanas e degradantes". 

As autoridades e a imprensa estão decidindo como lidar com este escândalo. Se milhões de vozes em nossa comunidade apoiarem Edward nas próximas 48 horas, isso vai transmitir uma poderosa mensagem de que ele deve ser tratado como alguém corajoso por ter feito esse tipo de denúncia, e que o programa PRISM – e não ele – deve ser o alvo do ataque dos EUA:  https://secure.avaaz.org/po/stop_prism_global/?baCIzdb&v=25842 .


A ideia de algo como o PRISM é perturbadora: o programa dá ao governo dos EUA acesso ilimitado a todos os nossos emails pessoais e contas em sites de redes sociais como Google, Youtube, Facebook, Skype, Hotmail, Yahoo! e muitos outros. Eles estão registrando e arquivando bilhões de mensagens todos os meses e a CIA poderá, a qualquer momento, usar essas informações para processar, perseguir ou chantagear todos: nós, nossos amigos e familiares! 

Edward ficou horrorizado com essa violação sem precendentes da privacidade de cada um. Por isso, ele fez cópias de vários documentos que provavam a existência do programa, enviou os documentos para o jornal britânico The Guardian publicá-los e fugiu para Hong Kong. Sua coragem não apenas trouxe o o PRISM a público, como tambémdeu início a um efeito dominó em todo o mundo, colocando sob os holofotes programas de espionagem do Canadá, Reino Unido e Austrália em questão de dias! Agora ele está isolado em Hong Kong esperando por sua prisão. Um protesto global pode salvá-lo de ser extraditado para os EUA e encorajar outros países a lhe garantir asilo. 

Não podemos deixar que os EUA façam com Edward o mesmo que fizeram com o soldado Bradley Manning.É urgente ficarmos contra o PRISM e a favor de Edward Snowden:  https://secure.avaaz.org/po/stop_prism_global/?baCIzdb&v=25842 .

Certas vezes, as ações dos nossos governos são inacreditáveis. No passado, quando pessoas corajosas como Edward arriscaram seus direitos para trazer escândalos à tona, a comunidade da Avaaz se uniu, exigiu um tratamento justo e alcançou vitórias. Quando meio milhão de nós nos unimos a outras organizações e ativistas para pedir ao governo dos EUA que parasse com o tratamento cruel dado ao soldado Bradley Manning, ele foi levado para uma prisão de segurança média e saiu da solitária. Se agirmos rapidamente, poderemos fazer algo ainda melhor por Edward Snowden e ajudá-lo a vencer essa luta corajosa, pelo bem de todos nós. 
Com esperança e determinação, 
Emma, Oli, Dalia, Laura, Ricken, Rewan and the whole Avaaz team 

PS - Muitas das campanhas da Avaaz são criadas por membros da nossa comunidade! Crie a sua agora e alcance a vitória sobre as mais diferentes questões em âmbito local, nacional ou global: http://www.avaaz.org/en/petition/start_a_petition/?bgMYedb&v=25795 

MAIS INFORMAÇÕES: 

O que é PRISM? (Gizmodo)
http://gizmodo.uol.com.br/o-que-e-prism/ 

Esquema de espionagem norte-americano pode ter afetado brasileiros (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/dw/1293728-esquema-de-espionagem-norte-americano-pode-ter-afetado-brasileiros.shtml 

Prism: porque nós deveríamos nos preocupar (Galileu)
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI339098-17770,00-PRISM+PORQUE+NOS+DEVERIAMOS+NOS+PREOCUPAR.html 

Fonte que revelou rede espiã dos EUA deixa hotel em Hong Kong e busca asilo (Estadão)
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fonte-que-revelou-rede-espia-dos-eua-deixa-hotel-em-hong-kong-e-busca-asilo-,1041059,0.htm 

União Europeia vai debater com EUA programa de vigilância PRISM (Lusa)
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=3265292 

Prism: 80 organizações pressionam Congresso norte-americano (IDG Now!)
http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/06/12/prism-80-organizacoes-pressionam-congresso-norte-americano/ 

Além de telefonemas, EUA monitoram e-mails e redes sociais no exterior (Estadão)
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,alem-de-telefonemas-eua-monitoram-e-mails-e-redes-sociais-no-exterior,1039929,0.htm 

Homem que vazou informações secretas dos EUA conta detalhes do monitoramento (Jornal Nacional)
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/homem-que-vazou-informacoes-secretas-dos-eua-conta-detalhes-do-monitoramento/2626911/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

No Dia dos Namorados, um carinho todo especial pra ela...


UFRB abre inscrições para cursos de idiomas

Estão abertas até o dia 28 de junho as inscrições para os cursos do Programa de Desenvolvimento Acadêmico em Línguas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Serão oferecidas turmas de Língua Inglesa, Língua Espanhola e Produção Textual em Língua Portuguesa nos quatro campi da UFRB para servidores, discentes e comunidade externa.
As vagas para discentes devem ser preenchidas por graduandos ou pós-graduandos da UFRB, não matriculados em disciplinas curriculares no horário do curso. Para os servidores e a comunidade externa, as vagas são para aqueles que não concluíram o nível intermediário ou avançado do curso. Só será admitida a inscrição em um curso.
As inscrições serão realizadas, apenas, em formulário online pelo site da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE), no endereço www.ufrb.edu.br/propaae. Não será cobra taxa de inscrição.
A seleção dos discentes será realizada segundo critérios do barema do candidato. Na seleção dos servidores e da comunidade externa serão avaliados a disponibilidade de tempo, o nível de conhecimento no curso e a participação em eventos de extensão da UFRB. Os selecionados, não convocados inicialmente, irão compor um banco de reserva e poderão ser chamados, a qualquer momento, de acordo com a disponibilidade de vagas.
O início dos cursos está previsto para 11 de julho de 2013 e seguirá o calendário acadêmico da UFRB. O programa é uma ação conjunta da PROPAAE, da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT) e da Superintendência de Assuntos Internacionais.