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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A real reforma do Estado*


Após nove anos, completados no sábado 20, o Bolsa Família tornou-se um programa social aclamado no mundo. A quase totalidade dos preconceitos e mitos que alimentavam a oposição à sua existência foi desmentida pelos fatos. O programa não colocou sob o cabresto de Lula e do PT o voto dos eleitores mais pobres. Como é depositado direto em uma conta do cadastrado, ele eliminou a intermediação que sustentava os coronéis locais nos quatro cantos do País. Não fez vicejar uma geração de preguiçosos e vagabundos dispostos a trocar um emprego pelo benefício mensal que varia de 32 a 306 reais. Não transformou as mulheres em parideiras, prontas a colocar filhos no mundo em troca dos caraminguás ofertados pelo governo. A taxa de natalidade das beneficiárias está em queda, como acontece entre as demais mulheres. Muito menos desvinculou o benefício de metas escolares. Ao contrário. Os dados mostram que o controle tornou-se mais eficiente. A frequência das crianças beneficiadas pelo Bolsa é de 95,5%. A taxa de aprovação supera a da média dos alunos da rede pública (80% a 75%). A evasão escolar é 50% menor.
Desmistificação. Nove anos depois, os fatos derrubaram os preconceitos contra o programa. Foto: Bruno Spada/MDS
Integrante da equipe que montou o programa em 2003, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, fala a seguir do êxito do Bolsa Família e vai além. Segundo ela, o cadastro único originado pela inclusão dos beneficiados, que permitiu a elaboração do mapa da pobreza, tem sido responsável por uma verdadeira reforma do Estado brasileiro. “A partir das inúmeras informações que o cadastro único gera, estamos reorganizando a oferta de serviços públicos no País. Teremos um Estado mais efetivo, mais eficiente no atendimento às demandas, principalmente da população mais necessitada.”
CartaCapital: O Bolsa Família completa nove anos. O que fez dele um programa social tão bem-sucedido?
Tereza Campello: Até então, o Brasil nunca tinha tido um programa de transferência de renda com o objetivo de aliviar a pobreza e se constituir como parte da rede de proteção social não contributiva do Brasil. O que havia antes eram vários pequenos programas de transferência vinculados a objetivos específicos. Tinha, por exemplo, o Vale-Gás, de apenas 7 reais, concedido a uma pequena parcela dos brasileiros, para auxiliar na compra de gás de cozinha. Tinha o Bolsa Alimentação, de compra de leite, e o Bolsa Escola. No governo Lula, simplificamos as coisas. Em vez de vários programas fragmentados, o que dificultava inclusive o entendimento dos beneficiários, pois um vizinho recebia o Vale-Gás, o outro o Bolsa Alimentação e um terceiro o Bolsa Escola, unimos todos em um só. Adotamos o critério da impessoalidade. Os beneficiários recebem o dinheiro diretamente em uma conta, usam o cartão. Não há intermediários. E o alcance passou a ser muito maior. Quando se juntavam todos os programas anteriores ao governo Lula, a soma de beneficiados era de 4 milhões de famílias. Hoje chegamos a 13 milhões. Um em cada quatro brasileiros recebe o Bolsa Família.
CC: Os críticos dizem que o programa transfere renda sem cobrar, por exemplo, a frequência na escola.
TC: Não é verdade. Foi após a criação do Bolsa Família e o surgimento do cadastro único que o governo passou a ter de fato um controle das condicionalidades. Antes se sabia, no máximo, se a criança estava, por exemplo, matriculada na escola. Atualmente, controlamos a frequência escolar de 15 milhões de estudantes. Os alunos cujas famílias estão no programa têm frequência acima da média dos demais estudantes da rede pública de ensino. No caso de quem recebe o Bolsa, a frequência atinge 95,5%. Dos menos de 5% cuja frequência não é regular, perto de 30% têm motivos: geralmente, as crianças ficaram doentes por um período ou a família mudou de endereço e não conseguiu vaga na escola. No restante dos casos em que não há justificativa, trabalhamos para que as crianças voltem a frequentar a sala de aula. Perceba: os beneficiários do Bolsa Família vivem em famílias extremamente pobres, com indicadores infinitamente piores do que aqueles do restante da população. Outro dado: a evasão escolar entre quem recebe o benefício é 50% menor do que a média. Sabe por quê?
CC: Imagino.
TC: As mães não deixam as crianças faltar. Os jovens sentem o peso da perda do benefício, caso abandonem a escola e a família deixe de receber o Bolsa Família. Pensam duas vezes antes de largar os estudos. As crianças do programa também têm um índice de vacinação maior. Todos os indicadores mostram que o programa tem sido e continuará sendo ­fundamental para o rompimento do ciclo de pobreza entre gerações. Os filhos não estarão destinados a ser extremamente pobres só pelo fato de seus pais o serem. Teremos crianças mais educadas, mais bem alimentadas, mais amparadas.
“O cadastro permitiu traçar o mapa da pobreza. Com ele, podemos levar os serviços públicos aos mais carentes”. Foto: Isadora Pamplona
CC: O governo esperava o efeito macroeconômico do Bolsa Família, um dos fatores responsáveis pela expansão recente da economia brasileira?
TC: Imaginávamos um efeito nas economias locais, um impacto microeconômico, digamos. Mas os efeitos gerais sobre a economia nacional, não. Esse efeito, aliás, ainda merece mais estudos acadêmicos. Sabemos que cada real repassado pelo Bolsa Família gera 1,44 real para a economia. Isso demole, portanto, a tese de que o programa é um desperdício de dinheiro, um gasto despropositado. O Bolsa possibilitou ao Brasil criar um colchão de renda permanente que nos impede de chegar ao fundo do poço em momentos de crise. São 50 milhões de brasileiros que continuam a comprar arroz, feijão, roupas…
CC: Havia quem não confiasse na capacidade dos beneficiários de gerir o próprio dinheiro, não?
TC: Sim, mesmo no governo. Mas prevaleceu a noção, inclusive determinada pelo presidente Lula, de permitir a completa autonomia das famílias. Para alguns, o dinheiro só poderia ser usado para comprar comida. Para outros, seria necessário criar um exército de servidores públicos para controlar o gasto dos pobres. É o velho preconceito. Caso eu receba um dinheiro a mais, vou gastar de forma irresponsável ou vou tentar poupar? Se qualquer um na classe média raciocina assim, por que seria diferente com os mais ­pobres?
CC: Sem falar na tese de que as mulheres teriam mais filhos para receber mais ­benefícios.
TC: Quanto alguém da classe média aceitaria receber para ter um filho a mais? Alguém imagina que 30 reais seria suficiente para as pessoas saírem por aí fazendo crianças? A decisão de transferir o dinheiro diretamente aos beneficiados, sem intermediário, foi fundamental. Assim como a parceria com os municípios. Sem os acordos com as prefeituras, o Bolsa Família não teria chegado aonde chegou, em todos os cantos do País. Outro ponto: prefeitos de todos os partidos se engajaram no projeto. Os convênios não foram firmados apenas com os representantes da base aliada.
CC: O programa atingiu seu limite ou ainda há muitas famílias a ser incluídas?
TC: No máximo, 500 mil famílias, o que dá cerca de 2 milhões de brasileiros.
CC: Outros países adotam programas de transferência de renda por tempo determinado. No Brasil, alguns especialistas cobram a criação de “portas de saída”. Por quantos anos mais o Bolsa Família será necessário?
TC: No momento, nosso esforço é para incluir famílias, não para excluí-las. O Brasil cresce menos neste momento, mas não está estagnado. Continua a gerar oportunidades para quem tem educação superior, para os de nível médio e para aqueles de baixa escolaridade. Continuamos a criar 1,5 milhão de empregos por ano. Em um país estagnado, como foi o nosso caso em passado recente, qual é a porta de saída para os mais pobres? Nações que adotam programas de tempo determinado optam pelo quê? As famílias terão chance de receber uma renda por um prazo. Se até lá não conseguirem se incluir, voltarão para a miséria. O Brasil acertou ao adotar um programa de tempo indeterminado. A população miserável do nosso país foi excluída durante séculos. Não teve chance de receber educação, de se alimentar. Uma criança desnutrida, com verminose, sem estímulos educacionais, tem sua vida adulta condenada, com baixa capacidade de desenvolvimento, mesmo se ela tentar estudar depois. Outra informação importante: metade dos beneficiários do Bolsa Família tem menos de 18 anos. Qual a “porta de saída” para esse público? Certamente, não está no mercado de trabalho. Está na sala de aula. De qualquer forma, fazemos um enorme esforço de qualificação profissional. Por meio do Brasil Sem Miséria, oferecemos cursos profissionalizantes do Pronatec. Temos quase 500 mil vagas para a população de baixa renda.
Bons alunos. A taxa de aprovação dos beneficiários é maior do que a mediana dos estudantes do ensino público. Foto: Celso Júnior/AE
CC: E arrumar um emprego não significa sair da miséria.
TC: Muita gente acredita que os mais pobres não trabalham. Este não é o problema. Em geral, eles conseguem vagas de trabalho precário. Ficam dois, três meses, e depois são dispensados. É comum na construção civil, por exemplo. A obra acaba e o sujeito fica sem emprego. Dos adultos do Bolsa Família, 72% trabalham. A “empregabilidade” é praticamente igual à da população em faixa de renda similar que está fora do programa. É outro mito derrubado. O Bolsa Família não desencadeou, como muitos acreditavam, o tal efeito preguiça.
CC: O Brasil tem dado muitas consultorias a delegações estrangeiras. O que mais os países querem aprender com a experiência do Bolsa Família?
TC: Muitas coisas. Mas eu diria que a nossa grande tecnologia é o cadastro único de beneficiados. Por meio dele foi possível traçar um mapa da pobreza no País. Tenho dito que o Bolsa Família, por meio do cadastro único, possibilita uma verdadeira reforma do Estado brasileiro.
CC: Como assim?
TC: Parte da esquerda rejeita qualquer discussão sobre a reforma do Estado, por associá-la a uma bandeira do neoliberalismo. Como se representasse a defesa de um Estado mínimo. Não é disso que falo. Defendo um Estado mais efetivo, mais eficiente no cumprimento da demanda da maioria da população. O cadastro único nos permite reorganizar a oferta de serviços públicos. Todo mundo quer mais creches, certo? Mas imagine se o governo federal se limitar a repassar os recursos. Em que lugares haverá ampliação das creches? Provavelmente, nas cidades mais ricas e nos bairros mais bem localizados. Dessa forma, não se consegue que os equipamentos públicos, uma unidade de saúde, uma escola, uma creche, sejam instalados nas localidades em que vivem os mais pobres.
CC: O Estado acaba por reforçar as desigualdades, certo?
TC: Sim. A ideia tem sido usar o cadastro único para reordenar essa oferta de serviços públicos, de várias formas. Dou um exemplo: cruzamos o cadastro do Bolsa com aquele das escolas e das matrículas no Brasil. Levantamos todas as unidades que têm mais de 50% dos estudantes entre os beneficiários do programa. Partimos do princípio de que uma escola com 50% de alunos no Bolsa Família fica em um bairro pobre e a outra metade dos alunos também é pobre. Ao todo, são 60 mil estabelecimentos no País. Separamos aquelas com condições de oferecer ensino em tempo integral. Para isso, a escola precisa de quadra de esportes, horários disponíveis, espaço etc… Metade tem condições. Com essa informação, procuramos cada um dos prefeitos. Perguntamos o motivo de a escola não promover mais educação e nos oferecemos para ajudar. O objetivo é induzir a ampliação da oferta de educação nos bairros mais pobres e, em geral, mais violentos. A experiência tem sido interessante. Hoje há oferta de cursos de fotografia, de judô, de caratê, de teatro, de música… A escola vira um espaço de participação e de vida comunitária para todos, principalmente para a juventude. O mesmo tem acontecido na saúde.
CC: De que maneira?
TC: A presidenta Dilma Rousseff definiu e conseguiu aprovar nas várias instâncias do Sistema Único de Saúde que as unidades de pronto-atendimento seriam construídas prioritariamente nas regiões localizadas no mapa da pobreza. As UPSs vão ser erguidas principalmente nos bairros mais pobres, onde se concentra a população de mais baixa renda. O mesmo se dará com os centros de referência de assistência social. O objetivo do SUS continua a ser a universalização da saúde e tem tudo a ver com esse propósito de levar os serviços justamente às populações mais carentes. Ninguém imaginava que o Bolsa Família iria se tornar a grande plataforma de hoje. À medida que as famílias entram no programa, seus dados ingressam no cadastro único. E o poder público acessa informações sobre esses brasileiros antes inimagináveis. Sabemos se a família é cigana, quilombola, de comunidade de terreiro, se é indígena. Há informações sobre o total de habitantes de uma determinada comunidade, o nível de escolaridade, aptidões, onde os beneficiários trabalharam. Isso já alterou a forma como o Estado brasileiro trabalhava e vai alterar ainda mais.

*Texto de Sérgio Lírio publicado na revista Carta Capital com uma entrevista dada por Tereza Campello, disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-real-reforma-do-estado/


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Ato na USP apóia Projeto Político do PT: "resposta da civilização à barbárie"


São Paulo - O Coletivo de Estudantes em Defesa da Educação Pública promoveu terça-feira, às 17h, na USP, o ato “São Paulo quer Mudança”. O evento contou com professores da instituição que resolveram se colocar no debate das eleições de segundo turno. Marilena Chauí, André Singer, Homero Santiago, Deisy Ventura, Amélia Cohn, Ismail Xabier, Leda Paulani e outros intelectuais colocaram-se a favor da eleição do candidato Fernando Haddad (PT). Nabil Bonduki, vereador eleito e também professor da USP, compareceu para dar apoio ao que o evento chamou de "única possibilidade de mudança".

Profª Marilena Chauí apóia Haddad 
"Há três maneiras de impedir a prática e participação políticas. A concepção teológica do poder, da escolha divina; a concepção moralista que vira as costas para a prática do mundo concreto e a submissão à ideologia da classe dominante, submissão ao monopólio da imagem que domina o corpo e o espírito da nossa sociedade", disse Marilena Chauí no final do evento. Para ela, Haddad aparece para São Paulo como uma passagem do medo, vindo da atual gestão, para a esperança no resgate da imagem cidadã de São Paulo.


Estas eleições têm o potencial de ampliar a participação direta da população nas decisões públicas, afirmou o professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP, Ricardo Abramovay. O ato promovido na USP nesta terça, 23, pretendeu ser justamente um espaço de participação e debate sobre o segundo turno da eleição paulistana.

Nas falas, o mote foi bastante definido: a eleição de Haddad é uma possibilidade de mudança, uma resposta da civilização à barbárie. O projeto de cidade do petista foi elogiado e posto como paradigmático. Homero Santiago, professor de Filosofia da universidade, elogiou a maneira petista de governar e a contrapôs à maneira tucana de governar, "No transporte, o bilhete único mensal foge da lógica da discussão de planilhas de tarifa tucana. Dá direito a vida social e democrática, o deslocamento na cidade é uma questão da democracia", disse Homero. O professor fez o contraste com a gestão tucana, segundo ele, um projeto higienista e sem consulta ao povo. "Votar contra Serra é uma espera quase moral", finalizou.

Amélia Cohn, socióloga aposentada pela universidade, concordou. "São modos de governar radicalmente distintos. Uma, tecnocrática e se reduz a uma questão contábil, outra de transformação civilizada e apropriação do espaço público". Para a socióloga, Haddad é opção até dentro do PT, vem como um paradigma para o próprio partido e um entusiasmo de retomada da cidade. Saído do departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais (FFLCH-USP), Haddad foi comparado com o também egresso da USP, Fernando Henrique Cardoso. "Saiu daqui a escola neoliberal que governou o país, mas agora sai alguém de esquerda," afirmou o professor Sérgio Cardoso.

A elaboração de um projeto sério para a economia também é importante, "A Alemanha vai bem porque 60% do seu PIB está nas mão das pequenas empresas e não na economia de escala dos oligopólios. O projeto do Haddad tenta dar uma saída para essa tendência econômica", disse o especialista em Economia das Organizações Paulo Feldmann. 

O voto em Haddad despontou no ato como única opção possível de mudança, Leda Paulani, economista e professora também da universidade, disse que a democracia participativa é opção que nos sobrou, que já está ultrapassada e morta, no entanto é o que nos dá abertura para a democratização do acesso e do espaço público. 

"A cidade no século XIX tinha relação estreita com o conceito de civilização, no século XX a cidade tem se confundido com a barbárie. Temos a possibilidade de um processo de desbarbarização, somos uma cidade ocupada", afirmou Ismail Xavier da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP). A reflexão sobre um projeto de cidade que a afaste de uma gestão higienista e tecnocrática aparece com urgência, segundo Xavier. A urgência deste debate e de achar uma saída que dê vazão ou espaço de movimentação democrática faz a esquerda se colocar a favor do petista. 

Deisy Ventura, do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP), aposta em Haddad como a oportunidade de recolocar a universidade no debate sobre um governo de esquerda. "No segundo turno não temos um candidato ideal, isto é crença. Mas não estamos no ambiente da crença, sim no ambiente da política", concluiu Deisy.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Seminários temáticos de OEBPP começam em 22/10 e vão até 20/11




Lembramos aos nossos alunos e alunas queridas que nos próximos dias 22 e 23/10 (conforme a turma) começam os nossos seminários temáticos de OEBPP!

Por esta razão, publico a seguir, mais uma vez (visto que todos já foram anteriormente informados em sala de aula),  as datas e respectivos  temas de nossos seminários sobre níveis e modalidades educacionais.  
Como já é do conhecimento de todos os educandos, este trabalho se constitui em importante oportunidade didático-pedagógica para a formação dos futuros professores e em exigência para avaliação no componente curricular Organização de Educação e Politicas Públicas, ministrado pelo Prof. Irenislon Barbosa para alunos das diversas licenciaturas no Centro de Formação de Professores (CFP) da UFRB. 
As apresentações equivalerão a 50% da nota e os textos impressos, com os conteúdos específicos de cada tema, equivalerão a outros 50% nesta etapa avaliativa (valor total da nota: 10,0). A chamada "provinha" realizar-se-á nos dias 26 e 27/11, conforme o dia de aula de cada turma (segunda/terça) e fechará nosso ciclo avaliativo.

ATENÇÃO: As datas em azul correspondem às aulas das segundas-feiras (turma mista) e as datas em preto às aulas das terças-feiras (Física e Educação Física).
Os alunos que ainda não se ajustaram a alguma das equipes, devem fazê-lo com a máxima brevidade, antes da data de apresentação, respeitando-se o número limite de alunos por equipe, conforme acordamos nas respectivas turmas.

22/10/12 -  23-10-12 - Educação Infantil
                                        - Educação Fundamental
29/10/12 -  30-10-12 - Ensino Médio
                                        - Educação Superior
05/11/12  - 06-11-12 - Educação Especial e Inclusiv
                                        - Educação Profissional
12/11/12  -  13-11-12 - Educação de Jovens e Adultos  
                                        - Educação do Campo
19/11/12  - 20-11-12 - Educação à Distancia
                               - Educação para as Relações Etnicorraciais 

Desejo a todos os educandos muito sucesso e estarei ao dispor das equipes em cada turma para as contribuições necessárias.

Abraço e cheiro, 

Prof. Irenilson Barbosa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dilma sanciona lei que transforma Dia da Consciência Negra em feriado nacional




Foi assinada, no último dia 10, pela presidenta da República a Lei 12.519, que cria o feriado nacional do Dia da Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que passa a ser comemorado em 20 de novembro.
A data já era adotada por estabelecimentos escolares e instituições públicas e privadas por ser o dia do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares, e tradicionalmente é dedicada à análise da situação do povo negra no Brasil, bem como a inserção da mesma na sociedade brasileira.
Este ano de 2011 foi instituído pela Organização das Nações Unidas ONU, como Ano Internacional dos Afrodescendentes, por isso a elevação do Dia da Consciência Negra a feriado ganha prestígio internacional.
A comemoração do Dia da Consciência Negra em 20 de novembro na década de 70 do século passado, quando eram travadas as batalhas pelo fim da discriminação social no mundo. A data serve também de homenagem ao líder negro Zumbi dos Palmares, um dos maiores ícones da luta do povo negro do Brasil.
Apesar da luta e resistência, Zumbi foi morto em 1695, após uma emboscada de milícias que realizaram ataques recorrentes ao Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.  
Apesar da resistência, Zumbi foi covardemente assassinado a facadas, teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Leia, abaixo da foto de Zumbi, a íntegra da lei.
Foto



Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
          Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 10 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 
DILMA ROUSSEFF
Mário Lisbôa Theodoro
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.11.2011 
_____________________________________________________
 Texto: Carla Jurumenha -  ASCOM FASUBRA com SEPPIR

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

BATISTAS BAIANOS CELEBRAM 130 ANOS COM CONGRESSO DE AÇÃO SOCIAL EM SALVADOR

O evento cujo tema é a TRANSFORMAÇÃO DA COMUNIDADE PELO EVANGELHO INTEGRAL será realizado na Igreja Batista Sião, em Salvador, de 19 a 21 de outubro e marcará comemorações pelos 130 anos das Igrejas  Batistas na Bahia e no Brasil. Confira os detalhes, se inscreva e participe dessa festa.

II Congresso Estadual Batista de Ação Social 2012


  • AÇÃO SOCIAL
  • PROGRAMA
  • FICHA DE INSCRIÇÃO ONLINE

INSCRIÇÃO - R$ 60,00 (SESSENTA REAIS)
Obs.: Não inclui hospedagem, nem alimentação.
OPÇÕES DE PAGAMENTO

ESPÉCIE - NA SEDE DA CBBa.
Rua Félix Mendes, 12, Garcia, SSA - BA

DEPÓSITO BANCÁRIO
BANCO BRADESCO em nome da Convenção Batista Baiana
Agência 3072-4, C/C 62.894-8

CARTÕES 
VISA, MASTERCARD, HIPERCARD

HOSPEDAGEM ECONÔMICA
R$ 30,00 (TRINTA REAIS)
com café da manhã.

LOCAIS
IB EVENGÉLICA DO GARCIA
IB DOIS DE JULHO

OBSERVAÇÕES
Há nas imediações do local do Congresso hotéis e pousadas, restaurantes 
e lanchonetes com preços acessíveis.
Para confirmar sua inscrição, deve enviar o comprovante de depósito + ficha de inscrição para o FAX 71 3011 6169

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Comissão da Câmara aprova meta de investir 10% do PIB na educação

 Plano ainda prevê 50% da renda de tributos do pré-sal para o setor. Proposta segue para o Senado; depois, se não for alterado, vai à sanção.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta terça-feira (16) o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a aplicação, em até 10 anos, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação. Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB no setor por ano. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos.
Como foi votada em caráter conclusivo, a proposta não precisa passar pelo plenário da Câmara e seguirá diretamente para análise no Senado. Se aprovada pelos senadores sem alterações de mérito, o texto vai para sanção presidencial.
O PNE define metas para todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, os indicadores de qualidade da educação, as perspectivas de aumento da remuneração e qualificação dos professores, os critérios para o ensino de jovens portadores de necessidades especiais, entre outros pontos.
Como fonte de recursos para os investimentos em educação, o projeto estabelece a destinação de 50% dos recursos obtidos com a tributação da produção de petróleo da camada pré-sal.
"Serão utilizados 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente em educação para que, ao final de 10 anos de vigência do PNE, seja atingido o percentual de 10% do Produto Interno Bruto para o investimento em educação pública", diz o texto.
Entre as metas previstas no PNE, está a triplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, "assegurando a qualidade de pelo menos 50% da expansão no segmento público". Outra proposta é oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos no ensino fundamental e médio de forma integrada à educação profissional.
O texto também prevê dobrar em dez anos a taxa de matrícula dos jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior. Atualmente, segundo dados do MEC, 17,8% dos brasileiros nessa faixa etária frequentam ou já se formaram em universidades.
Disponível no portal G1 (mais notícias do G1 Educação em g1.globo.com/educacao)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UFRB convoca aprovados na 3ª chamada do Cadastro Seletivo 2012.2

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulgou a relação dos candidatos aprovados na 3ª chamadado Cadastro Seletivo 2012.2. 

A matrícula dos aprovados será feita no campus de Cruz das Almas, a 146 km de Salvador, no dia 17 de outubro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, conforme escalonamento. Veja o edital de matrícula da 3ª chamada com os documentos necessários e os horários de matrícula referentes a cada curso.

O candidato classificado que, por qualquer motivo, não efetuar sua matrícula neste dia perderá o direito à vaga. A matrícula pode ser realizada por procurador, desde que devidamente constituído e o mesmo deve portar, além dos documentos descritos, procuração original legível e cópia do próprio documento de identificação.

Confira a Lista de Aprovados 3ª Chamada e o Edital de Matrícula.

Mais informações na página eletrônica do Processo Seletivo (PROSEL).

Dilma publica decreto que regulamenta cotas nas universidades e escolas técnicas


Mariana Tokarnia (Repórter da Agência Brasil)

Brasília - Estudantes de baixa renda e os que se declaram pretos, pardos ou indígenas terão prioridade no caso de não preenchimento das vagas reservadas às escolas públicas em instituições de ensino superior e técnico. A determinação é da nova Lei de Cotas, regulamentada pelo Decreto nº 7.824 publicado hoje (15) no Diário Oficial da União. Há, ainda,  portaria do Ministério da Educação de número 18, que detalha o decreto.
Os textos informam que 50% das vagas disponíveis nas instituições de ensino superior devem ser destinadas a quem cursou integralmente o ensino médio em escolas públicas. Metade das vagas das escolas técnicas será reservadas a quem cursou o ensino fundamental.
As cotas serão preenchidas de acordo com as notas dos alunos. As vagas remanescentes estarão disponíveis aos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, seguindo a ordem de menor renda. Em seguida, terão prioridade os demais estudantes de baixa renda.
A renda será calculada com base nos três meses anteriores ao da inscrição no processo seletivo. A portaria estabelece exclusão do cálculo os programas sociais, como o Bolsa Família, Pró-Jovem e demais programas de transferência de condicionada de renda implementada por estados ou municípios.
As instituições de ensino terão, a partir de hoje, prazo de 30 dias para iniciar a implementação das disposições. As reservas serão graduais, 25% das cotas por ano, ou seja 12,5% das vagas totais. O prazo final é 30 de agosto de 2016.

Concurso abre inscrição na Bahia: salários podem ficar acima de R$ 4 mil


A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia abre inscrições, nesta segunda-feira (15) para concurso de nível superior, com salários de R$ 2.149,13, acrescido de Gratificação da Atividade de Pesquisa Aplicada (GPA) no valor de 100%, chegando à remuneração final de R$ 4.298,26.

Serão cerca de 30 vagas e os cargos de nível superior são para: especialista em produção de informações, sociais, econoômicas e geoambientais nas áreas de estudos e pesquisas socioeconômicas, geoambiental, informações estatísticas e documentação e disseminação de informações.

Os ramos de atuação do concurso são para profissionais graduados em demografia, economia, sociologia, arquitetura e urbanismo, geografia, biologia, geologia, engenharia sanitária e ambiental, meteorologia, engenharia cartográfica ou engenharia de agrimensura, economia, matemática ou estatística, ciência da computação, processamento de dados, administração, biblioteconomia, comunicação social ou sistemas de informação.

As inscrições vão até o dia  5 de novembro pelo site www.cespe.unb.br/concursos/saeb_12_sei. A taxa de inscrição é de R$ 130. O concurso terá 2 anos de validade e poderá ser prorrogado uma vez pelo mesmo período.

*Com informações do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE)

sábado, 13 de outubro de 2012

Presidência da CBBA escreve aos pastores e líderes batistas da Bahia

Inicialmente, hesitei em publicar este documento, enviado aos pastores e líderes batistas pela atual diretoria da Convenção Batista Baiana, por entender que é assunto pertinente apenas aos batistas. Mas, como a matéria já se acha divulgada numa rede social e porque entendo também que não temos do que nos constranger ao tratarmos de medidas de saneamento de nossa estrutura denominacional, decidi veicular o texto em nosso blogue. E o faço considerando que, ao longo de minha vida como batista, preservo um certo prazer e orgulho por constatar que a Igreja Batista (no conjunto das milhares de afiliadas à  Convenção Batista Brasileira) é  a única instituição que eu conheço (e não apenas entre as religiosas) que faz seus balanços financeiros (mensais e anuais) com suas portas abertas e perante quem queira ouvir ou acompanhar. Isso revela que nada temos a manter em sigilo, além do que seja eticamente justificado, e isso é motivo de satisfação para nós que somos batistas e tratamos nosso patrimônio como pertence de Deus e do seu Reino. Além disso, NUM MOMENTO EM QUE A SOCIEDADE BRASILEIRA CLAMA POR TRANSPARÊNCIA NAS INSTITUIÇÕES, cumpre-nos começar fazendo o nosso dever de casa. Assim, compartilhamos a carta (QUE É ABERTA MESMO) e desejamos sucesso aos gestores da atual Diretoria da Convenção Batista Baiana, à luz do seu texto que segue:

"Carta aberta aos pastores e líderes batistas da Bahia



Prezado (a) colega de ministério,

Pela primeira vez nos dirigimos a você, depois de 100 dias à frente da Convenção Batista Baiana, para compartilhar 3 assuntos importantes:

1. Publicamos no Batista Baiano que concentraríamos esforços no saneamento das finanças da Convenção. 

Temos feito isso incansavelmente. Fizemos levantamento de dados, não só do Escritório Central, mas também estamos aguardando dados de órgãos e entidades.

1.1. Projetamos nossas despesas obrigatórias para os 12 meses seguintes, bem como as receitas, com base no mesmo período do ano anterior, a fim de verificar com mais clareza nossa realidade. 

1.2. Levantamos dívidas e temos analisado todos os procedimentos administrativos internos do Escritório, com o objetivo de fechar todos os vazamentos por onde poderiam escoar o dinheiro de nossos dízimos e ofertas.

1.3. Estamos trabalhando em planejamento de férias, eventos, enfim, sempre pensando 12 meses à frente, por acreditarmos que, em administração tudo começa com um orçamento bem elaborado e rigorosamente observado.

Não colocaremos as contas em dia nos próximos meses, mas saberemos detalhadamente em que estamos investindo, quais são os pontos de gasto desnecessários e para onde estamos indo, para não permitir que o buraco se aprofunde e, mais importante, enxergando a partir de quando poderemos voltar a investir com sustentabilidade.

2. Publicamos no Batista Baiano que seríamos transparentes. Nos sentimos muito felizes por anunciar que no próximo sábado, 20 de outubro, no culto dos 130 anos dos Batistas, lançaremos o novo Portal da Convenção Batista Baiana. 

Será um portal da transparência que tem a pretensão de ser um marco de mudança na forma de relacionamento entre instituições denominacionais (igrejas, escritórios, órgãos e entidades da CBBA), povo batista e sociedade em geral. Talvez você já tenha sonhado com isso, mas, talvez também, você nunca imaginou que fosse possível. Mas é.

O novo portal não apenas será um meio de informação de tudo que imaginamos da vida batista na Bahia (Igrejas, órgãos e entidades da CBBA, Associações, organizações auxiliares (Pastores e Diáconos), campos missionários e quem neles atuam), mas será um meio de controle, por parte das igrejas, sobre a vida das instituições da CBBA. 

Através de login e senha, a diretoria das igrejas e batistas que ocupam cargos na estrutura da CBBA, acompanharão tudo que envolve a movimentação financeiro-patrimonial da CBBA, bem como as contribuições das igrejas. Todos saberão a origem das contribuições e o destino dado a elas.

Nele disponibilizaremos nome, endereço, telefone e homepage de todas as igrejas. Está precisando pedir ou dar uma carta de transferência? Lá estará o endereço da igreja! Todos poderão saber o que cada igreja está fazendo em termos de atuação social ou plantação de igrejas, por exemplo. 

Através dele saberemos quem são os professores dos nossos seminários, seu histórico, disciplina que ensina e até o conteúdo programático da mesma.

Daí pra frente, só pra dar outro exemplo, membros de igrejas que estão fiéis na entrega do Plano Cooperativo, poderão ser beneficiados com descontos em eventos e cursos oferecidos por instituições denominacionais. Igrejas que estão fiéis poderão ter acesso aos serviços oferecidos pela CBBA em condições diferenciadas.

Que saber se há disponibilidade na agenda do CENTRE? Quer mostrar às pessoas como é o Acampamento? Através do Portal isso será possível!

Quem quiser aderir ao PAM, fará ali mesmo, em seu computador, sem sair de casa. E todo mês será publicada uma carta de gratidão com os nomes dos que contribuíram e a pessoa poderá conferir, através de login, se o valor lançado está correto.

Qualquer membro de nossas igrejas, de cada canto do Estado, terá oportunidade de publicar seus textos, sobre os mais variados assuntos, em nosso portal. Até estudos bíblicos, devidamente produzidos, poderão ser disponibilizados para uso livre por qualquer pessoa.

Imagine algo que seria bom a CBBA disponibilizar via internet, para facilitar o relacionamento e dirimir dúvidas! Pois bem. Isso estará lá. Se não aparecer já na próxima semana, você poderá sugerir que estudaremos e faremos o possível para viabilizar.

Isso é só um pouco do que será possível a partir da próxima semana.

3. Congresso de Ação Social e 130 anos dos batistas - Esse evento acontecerá no próximo final de semana, 19-21/10, na Igreja Batista Sião. 500 inscritos estão sendo esperados no Congresso que contará com preletores de ponta, no Brasil, neste assunto. No culto do sábado,20, teremos um coro de 130 vozes, acompanhado por orquestra infanto-juvenil de comunidade empobrecida de Salvador. O Pr. Sócrates Oliveira, Diretor Geral da CBB será o orador e estamos pedindo que todos os ex-presidentes compareçam para terem participação ativa neste momento especial. 

Ajude-nos convidando os membros de sua igreja e repassando esta mensagem para eles.
Ajude-nos orando por nossas vidas.
Ajude-nos enviando suas sugestões e até mesmo observações críticas. Elas serão respeitosamente avaliadas e um retorno será dado.

Abraços,

Edvar Gimenes de Oliveira - Presidente
Genilson Souto - 1º Vice-Presidente
Edson Carmo da Silveira - 2º Vice-Presidente
Carlos César Januário - 3º Vice-Presidente
Margareth Fadigas -1ª Secretária
César Brito - 2º Secretário
Claudinei Brito - 3º Secretário"