Considerando a dificuldade de reunião de nossa igreja por conta de problemas de segurança pública em Salvador, neste domingo (20/04), sugerimos o programa abaixo para suprimento de necessidades devocionais de nossos irmãos, membros da Igreja Batista Káris, em reuniões de oração em seus próprios lares, até que seja restabelecida a ordem pública em nossa cidade e retomemos as atividades normais.
Que Deus abençoe a todos nesse propósito!
Tema do Culto:
CELEBRANDO A RESSURREIÇÃO DO SALVADOR EM FAMÍLIA
Oração Inicial Dirigente
No Dia da Ressurreição
Adoramos Àquele Que Vive
Cântico – “Jesus Em Tua Presença”
Leitura Bíblica Alternada - Lucas 24.1-9
Dirigente: Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram
elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
Leitor(a) 1: E acharam a pedra revolvida do sepulcro. Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Dirigente: E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que
lhes apareceram dois varões em vestes resplandecentes;e ficando elas
atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram:
Leitor(a) 2: Por que buscais entre os mortos aquele que vive?: Ele
não está aqui, mas ressuscitou.
Dirigente: Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galiléia.
dizendo:
dizendo:
Leitor(a) 1: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de
homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja.
Todos: Lembraram-se, então, das suas palavras; e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas
aos onze e a todos os demais.
Hino Congregacional – 135 HCC “Cristo
Já Ressuscitou”
Cânticos de Louvor e Adoração (a critério da
família)
Somos Chamados á Oração pela Cidade
Leitura bíblica – 1 Timóteo 2.1-8; Jeremias 29.7
Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações,
intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade,
para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e
honestidade.
Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho
a seu tempo; para o que {digo a
verdade, não minto} eu fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios
na fé e na verdade.
Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
E
procurai a paz da cidade (...) e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz.”
Momento de Oração - Motivos: a) Proteção da Família; b)Segurança
Pública; c)Missões
Refletimos Sobre
Sua Palavra Redentora
Estudo Bíblico Apologético “Evidências da Ressurreição de Cristo” (Veja na página 2).
Música Inspirativa - 137 HCC “Porque Vivo Está”
Oração final
EVIDÊNCIAS DA
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Adaptamos abaixo, um estudo postado por Davi Lago in APOLOGÉTICA
disponível no link http://www.napec.org/apologetica/evidencias-da-ressurreicao-de-cristo/
e que nos servirá, nesta data em que celebramos a vitória de Jesus Cristo sobre
a morte, como importante reflexão sobre o tema:
Davi Lago baseia sua
reflexão nos argumentos do apologeta William Lane Craig, o qual aponta três
grandes evidências da ressurreição de Cristo[1]
1.
PRIMEIRA EVIDÊNCIA:
O TÚMULO FOI ENCONTRADO VAZIO
– Mateus 28.5-6; 1Coríntios 15.3-5:
A história da ressurreição de Cristo
não teria durado um minuto se o corpo de Jesus estivesse na tumba. Contudo, há
grandes evidências que comprovam o fato de que o túmulo de Jesus ficou vazio.
Primeiro, a credibilidade da história
do enterro de Jesus. Existe ênfase no Novo Testamento no sepultamento de
Cristo. Paulo escreveu em 1Coríntios 15.3-5: “Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras, foi sepultados e ressuscitou no terceiro dia, segundo as
Escrituras, e apareceu a Pedro e depois ais Doze”. No período em que esse texto
foi escrito, como as testemunhas de Jerusalém estavam vivas, elas poderiam
desmentir Paulo afirmando que não houve sepultamento de Jesus. Contudo, isso
não ocorreu. Além disso, não havia tempo suficiente para que uma lenda a
respeito do sepultamento de Cristo tivesse surgido e sido aceita por todos. O
próprio Paulo esteve por duas semanas em Jerusalém (Gl 1.18) e lá pode
confirmar o fato de que todos sabiam que Jesus foi sepultado. Outro ponto
importante é considerar a figura de José de Arimatéia. Nenhum acadêmico de
nosso tempo afirma que José é uma invenção dos primeiros cristãos, sobretudo
por se afirmar que ele era um membro do Sinédrio, fato que poderia ser
facilmente desmentido. Além disso, até mesmo detalhes incidentais que os
evangelhos fornecem sobre José corroboram sua existência histórica. As
narrativas afirmam que ele era rico (o que justifica o tipo de túmulo) e que
ele era de Arimatéia (um lugar sem nenhuma importância e simbolismo na Bíblia).
Alguns detalhes sobre o túmulo vazio també
evidenciam a autenticidade do relato.
1.1. O túmulo vazio foi descoberto por mulheres - Lucas
24.1-9;
Dado o relativo “baixo
status” que as mulheres ocupavam na sociedade judaica e sua pequena qualificação
para servir como testemunha legal, é surpreendente o fato de que foram mulheres
que descobriram o túmulo vazio. Se, de fato, não fossem mulheres que tivessem
descoberto o túmulo vazio, por que a igreja afirmaria isso e humilharia seus
líderes afirmando que esses permaneceram escondidos em Jerusalém como covardes?
Além disso, os nomes das mulheres citadas eram conhecidos por toda a igreja
primitiva e seria muito fácil desmenti-las caso elas não tivesses visto o
túmulo vazio primeiro.
1.2. A Investigação que Pedro e João fizeram do túmulo
vazio é historicamente provável. A visita dos discípulos à tumba
vazia é extremamente plausível porque eles estavam em Jerusalém.
1.3. Seria impossível para os discípulos anunciarem a ressurreição em Jerusalém
se a tumba não estivesse vazia. O túmulo vazio é a condição sine
qua non do anúncio da ressurreição de Cristo. A pregação dos
discípulos não duraria um minuto se o corpo de Jesus estivesse sepultado.
1.4. Os próprios opositores do cristianismo não
negaram o fato do túmulo vazio. Os judeus opositores à fé cristã em
nenhum momento negaram que o túmulo estivesse vazio, pelo contrário, acusaram
os discípulos de terem roubado o corpo de Jesus. Essa é uma evidência muito
persuasiva de que o túmulo estava vazio.
1.5. O fato de que o túmulo de Jesus não foi
venerado indica que ele estava vazio. Os judeus veneravam e preservavam os
túmulos dos profetas e homens santos. Essa veneração era aspecto importante na
religião judaica. Contudo não existe o mínimo vestígio de que o túmulo de Jesus
foi venerado. A razão para isso é que ele estava vazio.
Somadas, essas
evidências são um forte argumento para comprovar o história de que o túmulo de
Jesus estava vazio.
2.
SEGUNDA EVIDÊNCIA: AS
APARIÇÕES DE JESUS RESSUSCITADO. Há grande comprovação histórica de
que Jesus foi visto depois de morto por várias pessoas. Em 1Coríntios 15.3-5
Paulo afirma que Jesus apareceu a Pedro e aos demais discípulos, e prossegue
dizendo: “Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a
maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois
apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também
a mim, como a um que nasceu fora de tempo” (1Co 15.6-8). Essas informações de
Paulo foram escritas muito próximas aos eventos e, por isso, não podem ser
lendas. A maioria das quinhentas pessoas que viram Jesus ressurreto poderia ser
questionada para comprovar a história.
3.
TERCEIRA EVIDÊNCIA: A
ORIGEM DA CRENÇA DOS DISCÍPULOS NA RESSURREIÇÃO DE JESUS. Por que os
discípulos acreditariam que Jesus ressuscitou se de fato ele não tivesse
ressuscitado? Não há explicação satisfatória para essa pergunta a não ser
admitir que Jesus realmente ressuscitou dentre os mortos. È importante notar
que os judeus acreditavam na ressurreição, como comprovam os textos de Isaías
26.19, Ezequiel 37 e Daniel 12.2. Contudo, eles acreditavam que a ressurreição
seria no fim do mundo e não no meio da história, e também que a ressurreição
seria para todas as pessoas e não para um indivíduo isolado. Portanto, os
discípulos de Jesus só poderiam crer na ressurreição de Jesus e morrer
afirmando que o viram depois da morte, se verdadeiramente Jesus tivesse
ressuscitado e aparecido para eles. É um contra-senso afirmar que alguém morre
por algo que sabe ser uma mentira.
Portanto, creia que
Jesus é, de fato, a ressurreição e a vida nele, como ele prometeu, ESTÁ VIVO e
TODO AQUELE QUE NELE CRÊ, AINDA QUE ESTEJA MORTO, VIVERÁ!
[1] CRAIG, Willian L. Did Jesus rise from the death? In:
WILKINS, Michael J.; MORELAND, J.P. Jesus under fire. Grand Rapids,
Michigan: Zodervan, 1995, p.141-176
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