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segunda-feira, 28 de abril de 2014

UFRB publica Nota sobre Suspensão da Matrícula Web e do Edital de Cursos BI'S

O Conselho Acadêmico (CONAC) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulga nota sobre  suspensão da 2ª Etapa da Matrícula Web e do Edital de Acesso aos Cursos de Graduação para 2014.1. Confira abaixo texto na íntegra:
Nota sobre suspensão da 2ª Etapa da Matrícula Web e Edital de Acesso aos Cursos de Graduação para 2014.1
Em razão do Movimento de Paralisação dos servidores Técnico-Administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior vinculadas ao Ministério da Educação, o Conselho Acadêmico – CONAC,
Resolve:
Suspender o período de confirmação da Inscrição em Componentes Curriculares para os alunos Regulares dos Cursos de Graduação desta Universidade, atualmente definido para os dias 24 de abril a 07 de maio de 2014.
Suspender o lançamento do Edital 25/2013 de Acesso aos Cursos de Segundo Ciclo do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, atualmente definido como prazo limite o dia 25 de Abril.
O novo período destinado a essa atividade deverá ser divulgado posteriormente através do Portal da UFRB (www.ufrb.edu.br ).
Cruz das Almas, 25 de abril de 2014.
Paulo Gabriel Soledade NacifPresidente
Disponível em: http://www.ufrb.edu.br/agencia/administracao/3547-nota-sobre-suspensao-da-matricula-web-e-de-edital-de-acesso-aos-cursos-de-graduacao

domingo, 27 de abril de 2014

UM HOMEM QUE AMAVA EM SILÊNCIO

Uma breve homenagem à memória do amigo Fritz Mohn
Irenilson de Jesus Barbosa
Foto: Com pesar recebemos a lamentável notícia do falecimento do grande cristalinense, irmão e amigo Fritz Mohn. Com certeza "Vai-se o homem e fica sua história". E que história! Fritz deixa legado de exemplo, fé e amor à sua família e à terra natal. "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé". (II Timóteo 4;12)
Diácono Fritz Mohn - Cristalina - Goiás
A notícia me chegou hoje (27 de abril de 2014), pouco antes do almoço. Um amigo guardado no peito se foi...  Partiu ao encontro do Eterno que o amou sem reservas (João 3.16). Mas esse não viveu distraído quanto á iminência desse amor e nem mesmo dessa hora: Era um homem de Deus. Na verdade, um exemplo raro de homem de Deus que também era um homem do povo.  Fiquei em silêncio por uns momentos... só depois dei a notícia à minha esposa, Luciene. Comedida, ela também exclamou: “Oh!...” Nos contivemos nas palavras, como Fritz talvez fizesse também ao ouvir sobre algum infausto...
A mente viajou no tempo enquanto eu revia a sua foto postada por outro saudoso amigo da Serra dos Cristais. Lá vivi por dois anos com minha esposa e filha primogênita. Lá tive meu filho homem, que deixou a cidade aos três meses de idade e ainda não voltou, talvez por um imperdoável descuido meu - afinal, já são mais de 18 anos... A memória recuou no tempo, ressuscitando emoções vividas há cerca de 20 anos. Em Cristalina estive entre 1994 e 1996. Amei e sei que fui amado, fiz amigos, preguei, cantei, andei, ajudei a construir o Centro Batista de Assistência Sócio-Cultural, festejei vitórias, não contabilizei derrotas, muito sorri e quase não chorei.
Lembro apenas de um choro naquela cidade. Chorei abraçado a algumas de minhas ovelhas na despedida de meu pastorado na Primeira Igreja Batista de Cristalina, a qual sempre sublinhei em meu currículo pastoral. Subitamente lembrei que um daqueles abraços chorosos muito me comoveu, era Fritz Mohn lamentando minha decisão e me perguntando com os olhos se aquela era mesmo a vontade de Deus.  Ele, sempre reservado, comedido, não parecia ser dado àquelas emoções, mas se permitia deixar aflorar a sua humanidade. Mas o momento confirmava o que já me parecia claro: Fritz era daquelas ovelhas – modo como apelidamos os membros das igrejas batistas –  que sabem amar sem fazer declarações. 
Era homem de poucas palavras, mas sempre vi nos seus olhos que ele sabia amar como poucos. Sabia amar sua cidade à qual servia como político eleito para vários mandatos de vereador, prefeito e vice-prefeito. Sabia amar sua família, pela qual intercedia regularmente em nossos cultos de oração. Sabia amar sua igreja, a qual ajudava a manter como se o fizesse a si mesmo, pois ele sabia ser igreja, ser líder e ser liderado como só os grandes servos sabem ser. Era o vice-prefeito quando foi minha ovelha, mas era dócil como a menor ou mais simples das ovelhas e jamais se permitiu ou deixou que alguém se permitisse confundir seus papéis públicos e privados. Lá, ele era apenas o nosso irmão Fritz, ou “Seu Fritz", como alguns o chamavam respeitosamente.
Na chegada e na saída tive certeza: Fritz sabia amar seu pastor. Ele soube me amar e também respeitar e cuidar de minha família como diácono fiel às Escrituras Sagradas, pela qual procurava nortear sua vida. Lembro-me de Fritz cuidando de mim e de minha família, como seu pastor em dois momentos marcantes. Na primeira noite que passei na cidade, acompanhado de minha esposa e filha, conhecemos o então rigoroso frio da amável cidade. Pela manhã, ao saber do ocorrido, Fritz nos levou para comprarmos edredons.  Recém-chegados da calorosa capital baiana, nem conhecíamos bem o que seria um bom edredom. Fritz nos levou à loja (acho que pertencia a uma de suas filhas com a igualmente zelosa Olga Mohn, se a memória não me trai) e nos ajudou a escolher o melhor, com a habitual discrição.
Foram muitos os momentos bons à frente da pequena igreja, que já contava setenta anos.  Dois anos de bênçãos e a companhia de pessoas como Fritz fizeram a estadia prazerosa e bem sucedida.  Na minha saída, Fritz era também o tesoureiro da igreja. Num tempo em que os pastores são acusados de exploradores, aproveitadores, ladrões e que tais pelos desavisados que se espelham em impiostores midiáticos, não me constranjo em relatar o ocorrido. Fritz fez os cálculos de quanto eu teria direito a receber como gratificação pelos serviços pastorais e descobriu que era menos do que o valor do transporte de minha mudança até Salvador. Pensou... mas não titubeou. Conferiu comigo o valor da mudança e me deu um cheque pessoal com um pouco mais que o valor equivalente à despesa. Abraçamo-nos de novo, ele me agradeceu pelos serviços prestados à amada igreja; eu retribui os agradecimentos e ele me viu saindo de sua casa, olhando pela janela. Acho que aquela foi a última vez que o vi. Hoje, pouco mais de 11:30 da manhã, antes de saber da notícia, encerramos cantando o Hino 475 do Cantor Cristão (o mais antigo hinário dos batistas brasileiros) na Igreja Batista Káris. Enquanto cantávamos, vi as iniciais de Salomão Luiz Ginsburg impressas nos créditos do hino e lembrei de Cristalina,  pois Ginsburg foi o pastor-pioneiro da mesma. Creio que Fritz o conheceu. Lá cantávamos com entusiasmo ímpar os mesmos hinos tocados pelo então pianista (hoje pastor) Gabriel Souza Ferreira, no antigo órgão deixado na igreja por aquele pioneiro de tantas façanhas e canções que compõem a tradição batista no Brasil. Silenciosamente, agradeci a Deus pela oportunidade de ter andado na mesma senda de gente como ele. Agora, porém quero homenagear à vida e memória de Fritz, como um homem que sabia  amar em  silêncio. Nada me parece mais lindo e nobre que saber amar. Mas amar em silêncio, traduz uma forma do amor em sua grandeza, em excelência. Político testado e aprovado por seu povo em diversos mandatos, ele foi um homem de bem. Parecia contradizer a arrogância de alguns que exercem essa profissão com sua aparente e sincera brandura. Não era dado a elevar a voz. Pelo menos, não o fazia na igreja, ainda que fosse equilibrado, enérgico e respeitado como um líder. Pensando nele, lembrei de Leonardo Da Vinci, quando este teria dito: “As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”.
Agradeço a Deus pela vida deste servo de Deus e por ter convivido e lutado ao lado dele pela fé cristã em Cristalina, onde também oramos pelo Brasil e pelo mundo. Mesmo ciente de que tinha defeitos, só me ocorre agora as suas virtudes e louvo a Deus por elas. Hoje, no Culto Vespertino da IB Káris, em Salvador, o mencionei na pregação e orei para que Deus conforte à família enlutada. Sei que Deus enxugará toda lágrima de tristeza e fará surgir em cada rosto da família Mohn e dos amigos um riso de esperança num reencontro na eternidade como o Deus Eterno, com o qual estou certo que Fritz já desfruta a eternidade. Esta certeza advém do fato de Fritz nEle confiava e a Ele entregou a sua preciosa vida, para sua redenção e para a glória exclusiva de seu Senhor...  Sua memória continuará nos servindo de inspiração e gratidão a Deus. Isso também consolará os que agora choram de saudade. Pessoalmente agradeço a Deus pela vida de Fritz Mohn, em nome de minha família, e o guardarei na memória e no coração como uma ovelha ilustre que tive, mas sobretudo como uma ovelha á qual amei e que soube amar a mim e aos meus... Um homem que sabia amar em silêncio. “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” (Mateus 25:21)... No mais, enquanto o tivermos apenas na lembrança, sentiremos, saudade!


sábado, 26 de abril de 2014

Universidade de Coimbra vai usar Enem para ingresso de brasileiros

Confira esta excelente notícia para estudantes brasileiros que desejam fazer uma graduação em terras lusitanas.

Estudantes brasileiros poderão ingressar na Universidade de Coimbra, em Portugal, com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame passa a ser aceito este ano para os candidatos a vagas de graduação. É a primeira vez que uma instituição estrangeira utiliza o Enem como critério de seleção.
A Universidade de Coimbra aceitará os resultados do Enem de 2011, 2012 e 2013 e dispensará os brasileiros dos exames portugueses, que, até o mês passado, eram obrigatórios pela legislação do país. As notas no exame terão pesos diferentes de acordo com o curso ao qual o estudante pretende ingressar. No site da instituição, está uma tabela com os pesos das pontuações.
A Universidade de Coimbra é a instituição portuguesa de ensino superior mais antiga. No ano passado, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Cerca de 23 mil estudantes estão matriculados na instituição. Desses, mais de 2 mil são brasileiros.
O vice-reitor da universidade, Joaquim Ramos de Carvalho, explica que o Enem é o primeiro exame internacional a ser aceito pela instituição como critério de seleção. A universidade deu prioridade pela alta procura de brasileiros. Segundo ele, a instituição estuda aceitar também o Gao Kao, uma espécie de Enem chinês.
"Temos acompanhado a evolução e o sucesso do Enem. Prova disso é o número de universidades brasileiras que aceitam o exame como forma de ingresso. São instituições que respeitamos muito", diz Carvalho. Ele acrescenta: "O Enem tem qualificações equivalentes [às exigidas pelos os exames portugueses]. Consideramos que podemos aceitar sem necessitar passar por prova".
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o uso do exame pela universidade portuguesa "esta é mais uma prova da consolidação do Enem como critério republicano de acesso ao ensino superior".
No Brasil, o Enem seleciona estudantes para instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições particulares, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Além disso, é pré-requisito para obter um financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para o intercâmbio acadêmico pelo Ciência sem Fronteiras.
Em 2013, mais de 5 milhões de candidatos fizeram o exame. Neste ano, o Enem poderá ser aplicado nos dias 8 e 9 de novembro. O edital ainda não foi divulgado.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-04/universidade-de-coimbra-vai-usar-enem-para-ingresso-de-brasileiros

sábado, 19 de abril de 2014

SUGESTÃO DE CULTO DOMÉSTICO E ESTUDO BÍBLICO SOBRE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Considerando a dificuldade de reunião de nossa igreja por conta de problemas de segurança pública em Salvador, neste domingo (20/04), sugerimos o programa abaixo para suprimento de necessidades devocionais de nossos irmãos, membros da Igreja Batista Káris, em reuniões de oração em seus próprios lares, até que seja restabelecida a ordem pública em nossa cidade e retomemos as atividades normais. 
Que Deus abençoe a todos nesse propósito!

Tema do Culto:
CELEBRANDO A RESSURREIÇÃO DO SALVADOR EM FAMÍLIA

Oração Inicial                                                                                        Dirigente
 No Dia da Ressurreição Adoramos Àquele Que Vive
Cântico – “Jesus Em Tua Presença”
Leitura Bíblica Alternada  - Lucas 24.1-9  
Dirigente: Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
Leitor(a) 1: E acharam a pedra revolvida do sepulcro. Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Dirigente: E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que lhes apareceram dois varões em vestes resplandecentes;e ficando elas atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram:
Leitor(a) 2: Por que buscais entre os mortos aquele que vive?: Ele não está aqui, mas ressuscitou.
Dirigente: Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galiléia.
dizendo:
Leitor(a) 1: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja.
Todos: Lembraram-se, então, das suas palavras; e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
Hino Congregacional – 135 HCC    “Cristo Já Ressuscitou”
Cânticos de Louvor e Adoração (a critério da família)
Somos Chamados á Oração pela Cidade
Leitura bíblica – 1 Timóteo 2.1-8; Jeremias 29.7
Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo; para o que {digo a verdade, não minto} eu fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade.
Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
E procurai a paz da cidade (...) e orai por ela ao Senhor:  porque na sua paz vós tereis paz.” 
Momento de Oração - Motivos: a) Proteção da Família; b)Segurança Pública; c)Missões
Refletimos Sobre Sua Palavra Redentora

Estudo Bíblico Apologético  “Evidências da Ressurreição de Cristo”  (Veja na página 2).

Música Inspirativa    - 137 HCC     “Porque Vivo Está”                
 
Oração final


EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Adaptamos abaixo, um estudo postado por  Davi Lago in APOLOGÉTICA disponível no link http://www.napec.org/apologetica/evidencias-da-ressurreicao-de-cristo/ e que nos servirá, nesta data em que celebramos a vitória de Jesus Cristo sobre a morte, como importante reflexão sobre o tema:
 

Davi Lago baseia sua reflexão nos argumentos do apologeta William Lane Craig, o qual aponta três grandes evidências da ressurreição de Cristo[1]

1.    PRIMEIRA EVIDÊNCIA: O TÚMULO FOI ENCONTRADO VAZIO – Mateus 28.5-6; 1Coríntios 15.3-5:
A história da ressurreição de Cristo não teria durado um minuto se o corpo de Jesus estivesse na tumba. Contudo, há grandes evidências que comprovam o fato de que o túmulo de Jesus ficou vazio.
Primeiro, a credibilidade da história do enterro de Jesus. Existe ênfase no Novo Testamento no sepultamento de Cristo. Paulo escreveu em 1Coríntios 15.3-5: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultados e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois ais Doze”. No período em que esse texto foi escrito, como as testemunhas de Jerusalém estavam vivas, elas poderiam desmentir Paulo afirmando que não houve sepultamento de Jesus. Contudo, isso não ocorreu. Além disso, não havia tempo suficiente para que uma lenda a respeito do sepultamento de Cristo tivesse surgido e sido aceita por todos. O próprio Paulo esteve por duas semanas em Jerusalém (Gl 1.18) e lá pode confirmar o fato de que todos sabiam que Jesus foi sepultado. Outro ponto importante é considerar a figura de José de Arimatéia. Nenhum acadêmico de nosso tempo afirma que José é uma invenção dos primeiros cristãos, sobretudo por se afirmar que ele era um membro do Sinédrio, fato que poderia ser facilmente desmentido. Além disso, até mesmo detalhes incidentais que os evangelhos fornecem sobre José corroboram sua existência histórica. As narrativas afirmam que ele era rico (o que justifica o tipo de túmulo) e que ele era de Arimatéia (um lugar sem nenhuma importância e simbolismo na Bíblia).
Alguns detalhes sobre o túmulo vazio també evidenciam a autenticidade do relato.
1.1. O túmulo vazio foi descoberto por mulheres - Lucas 24.1-9;
Dado o relativo “baixo status” que as mulheres ocupavam na sociedade judaica e sua pequena qualificação para servir como testemunha legal, é surpreendente o fato de que foram mulheres que descobriram o túmulo vazio. Se, de fato, não fossem mulheres que tivessem descoberto o túmulo vazio, por que a igreja afirmaria isso e humilharia seus líderes afirmando que esses permaneceram escondidos em Jerusalém como covardes? Além disso, os nomes das mulheres citadas eram conhecidos por toda a igreja primitiva e seria muito fácil desmenti-las caso elas não tivesses visto o túmulo vazio primeiro.
1.2. A Investigação que Pedro e João fizeram do túmulo vazio é historicamente provável. A visita dos discípulos à tumba vazia é extremamente plausível porque eles estavam em Jerusalém.
1.3. Seria impossível para os discípulos anunciarem a ressurreição em Jerusalém se a tumba não estivesse vazia. O túmulo vazio é a condição sine qua non do anúncio da ressurreição de Cristo. A pregação dos discípulos não duraria um minuto se o corpo de Jesus estivesse sepultado.
1.4. Os próprios opositores do cristianismo não negaram o fato do túmulo vazio. Os judeus opositores à fé cristã em nenhum momento negaram que o túmulo estivesse vazio, pelo contrário, acusaram os discípulos de terem roubado o corpo de Jesus. Essa é uma evidência muito persuasiva de que o túmulo estava vazio.
1.5. O fato de que o túmulo de Jesus não foi venerado indica que ele estava vazio. Os judeus veneravam e preservavam os túmulos dos profetas e homens santos. Essa veneração era aspecto importante na religião judaica. Contudo não existe o mínimo vestígio de que o túmulo de Jesus foi venerado. A razão para isso é que ele estava vazio.
Somadas, essas evidências são um forte argumento para comprovar o história de que o túmulo de Jesus estava vazio.
2.            SEGUNDA EVIDÊNCIA: AS APARIÇÕES DE JESUS RESSUSCITADOHá grande comprovação histórica de que Jesus foi visto depois de morto por várias pessoas. Em 1Coríntios 15.3-5 Paulo afirma que Jesus apareceu a Pedro e aos demais discípulos, e prossegue dizendo: “Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo” (1Co 15.6-8). Essas informações de Paulo foram escritas muito próximas aos eventos e, por isso, não podem ser lendas. A maioria das quinhentas pessoas que viram Jesus ressurreto poderia ser questionada para comprovar a história.

3.            TERCEIRA EVIDÊNCIA: A ORIGEM DA CRENÇA DOS DISCÍPULOS NA RESSURREIÇÃO DE JESUS. Por que os discípulos acreditariam que Jesus ressuscitou se de fato ele não tivesse ressuscitado? Não há explicação satisfatória para essa pergunta a não ser admitir que Jesus realmente ressuscitou dentre os mortos. È importante notar que os judeus acreditavam na ressurreição, como comprovam os textos de Isaías 26.19, Ezequiel 37 e Daniel 12.2. Contudo, eles acreditavam que a ressurreição seria no fim do mundo e não no meio da história, e também que a ressurreição seria para todas as pessoas e não para um indivíduo isolado. Portanto, os discípulos de Jesus só poderiam crer na ressurreição de Jesus e morrer afirmando que o viram depois da morte, se verdadeiramente Jesus tivesse ressuscitado e aparecido para eles. É um contra-senso afirmar que alguém morre por algo que sabe ser uma mentira.

Portanto, creia que Jesus é, de fato, a ressurreição e a vida nele, como ele prometeu, ESTÁ VIVO e TODO AQUELE QUE NELE CRÊ, AINDA QUE ESTEJA MORTO, VIVERÁ!



[1] CRAIG, Willian L. Did Jesus rise from the death? In: WILKINS, Michael J.; MORELAND, J.P. Jesus under fire. Grand Rapids, Michigan: Zodervan, 1995, p.141-176

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A ‘tempestade perfeita’ da imprensa em ano eleitoral

Comentário de Luciano Martins Costa para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa, em 08/04/2014, denominado "A 'tempestade perfeita' da imprensa"revela como a imprensa manipula informações e dissemina pessimismo econômico no Brasil, um dos países mais equilibrados hoje no mundo e com enorme potencial de crescimento com os dois maiores eventos esportivos do mundo: Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Partidarismos disfarçados; manipulações de dados econômicos em favor de segmentos financiadores da mídia e interesses do capital; uma conhecida aversão ao PT e seus governos, em pleno ano eleitoral, talvez expliquem o fenômeno. Para o editor deste blogue,  a ideia é semear o "quanto pior, melhor", potencializar insatisfações históricas com a saúde, a educação e os baixos salários, generalizando o caos, até se ouvir o característico som eletrônico da urna favorecendo a atual oposição, aquela mesma que deixou o país em circunstâncias bem piores que as atuais quando governou e logo pousará como "salvadora da pátria'. Confira abaixo o texto de Luciano Martins Costa e tire suas próprias conclusões.
 O jornal Valor Econômico publicou em manchete, na segunda-feira (7/4), reportagem relatando como especuladores perderam dinheiro ao apostar em um desastre na economia brasileira. “Os ventos do mercado mudaram de direção, a tempestade perfeita não veio, e isso reduziu bastante os ganhos de quem apostou na alta do dólar e na queda das ações”, dizem os autores do texto. Na manhã de terça-feira (8/4), analistas já registram que a frustração provocou um desvio da manada de investidores, das carteiras de maior risco para opções mais conservadoras.
O episódio revela como uma parte do movimento financeiro se processa no campo da irracionalidade, onde o chamado wishful thinking, expressão que pode ser traduzida por “autoengano” ou “autossugestão”, substitui frequentemente os indicadores formais da economia.
Mas o mais grave é constatar que esse autoengano é frequentemente provocado pela imprensa hegemônica, com a publicação seguida de manchetes negativas que induzem um grande número de pessoas a um clima de pessimismo. Alguns entendem que podem ganhar dinheiro com uma crise, mas a realidade acaba desmentindo os profetas do apocalipse, e está pronta a receita para o prejuízo.
No caso presente, a expressão “tempestade perfeita” vem sendo repetida por jornais e revistas desde o final do ano passado. Ela apareceu pela primeira vez, associada a críticas à política econômica do governo, numa análise do economista e ex-ministro Delfim Netto, publicada no Estado de S. Paulo no dia 13 de novembro de 2013.
Seu alerta era condicionado a medidas que, segundo ele, deveriam ser tomadas pelo governo para controlar as contas externas, o câmbio e os gastos públicos. No entanto, a previsão foi tomada pela imprensa como muito provável e, curiosamente, um dos primeiros veículos a enxergar a tormenta que não havia foi o Valor, em artigo de um de seus editores executivos, publicado no mesmo dia (ver aqui). Em seguida, a revista Exame, da Editora Abril (ver aqui), elevou a profecia ao grau de catástrofe inevitável.
Muitos investidores passaram, então, a valorizar as nuvens escuras.
Mudança dos ventos
Valor Econômico voltou atrás ao produzir o caderno especial “Cenários 2014”, no mês seguinte, desmentindo seu editor executivo (ver síntese aqui). No entanto, os três jornais genéricos de circulação nacional – Folha de S. PauloO Estado de S. Paulo e O Globo – seguiram anunciando o apocalipse.
Até que se produziu a conjunção sonhada pelos especuladores: o anúncio do rebaixamento do Brasil por parte da agência de avaliação de risco Standard & Poor’s, o escândalo da Petrobras e, finalmente, a pesquisa Datafolha sobre intenção de voto, que supostamente iria marcar a queda das chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas aconteceu que os ventos econômicos mudaram de direção, afastando as nuvens negras e o cenário eleitoral na verdade mostra que a atual presidente pode ser reeleita no primeiro turno.
A situação econômica ainda é de instabilidade, contexto que deve perdurar ao longo do ano, em parte sob influência da disputa eleitoral. O que a imprensa não diz é que uma parcela significativa dessa instabilidade é provocada pela própria imprensa.
Façamos, por exemplo, uma varredura no noticiário de terça-feira (8/4): pelos mesmos jornais que seguem apostando em manchetes negativas, o leitor fica sabendo, em reportagens com menor destaque, que houve uma “enxurrada” de capital estrangeiro no Brasil no mês de março. O BNDES já captou no primeiro trimestre um total de recursos superior ao previsto para todo o ano de 2014, em condições consideradas excelentes, o que demonstra a credibilidade dos títulos brasileiros. Nas notas curtas, pode-se ler uma lista de investimentos de empresas multinacionais, entre eles a criação de uma fábrica de grandes motores da Rolls-Royce no Rio de Janeiro.
Agora, vejamos como a imprensa produz no público opiniões equivocadas. Meio escondida nas edições digitais dos jornais, pode-se garimpar um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( IPEA) anunciando que a Copa do Mundo pode render R$ 30 bilhões ao Produto Interno Bruto em 2014, criando 48 mil empregos só no setor de turismo.
E qual é a percepção que o noticiário sobre o mesmo assunto induz no público? Pesquisa Datafolha publicada com destaque na terça-feira afirma que 55% dos brasileiros acreditam que a Copa vai trazer prejuízos.
É assim que funciona.
Publicado e disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_lsquo_tempestade_perfeita_rsquo_da_imprensa. Acesso em 11/04/2013.