Irenilson de Jesus Barbosa
Docentes são pessoas,
poemas são ideias,
São falas que ressoam
nos paços e plateias,
Docentes são pessoas
que atuam nas batalhas;
Que quebram as
muralhas, são nobres, são plebeias.
Docentes são pessoas com suas utopias,
Docentes são pessoas com suas utopias,
Seus choros, alegrias e
sonhos de alvorada.
Docentes são pessoas em
hipnoterapia,
Na esperança em que iniciam
o fano da chegada.
Docentes são pessoas, algumas
que sorriam,
Nos planos que nutriam,
porém estão cansadas!
Elas amam a corrida e
amam a trajetória,
Mas também amam a
glória da linha de chegada.
Eu também amo a estrada e o riso do caminho,
Eu também amo a estrada e o riso do caminho,
Mas recito em desalinho
com a voz já embargada...
Docentes são pessoas
que buscam as respostas:
Oh, não me virem às
costas! E, por favor, me contem:
Como viver derrotas
batendo às mesmas portas?
Os planos não se
importam com preces para ontem?
Oh, por favor, me
contem! Conversem com os ministros:
Porque cheira a
sinistro a minha indagação?
Se todos já sabemos dos
dramas dos horrores,
Como mover os atores
até a solução?
[1]
Versos recitados em 21/09/2011, no I Encontro Nacional do PARFOR, realizado na sede da CAPES, em Brasília, ao interpelar o presidente do Conselho Nacional de Educação-CNE, Dr. Antônio Carlos Caruso Ronca
que havia iniciado sua exposição sobre “Novas tendências da Formação de
Professores no Plano Nacional de Educação” com o texto da música “Espaço Liso”
de Paulinho Moska (disponível em http://letras.terra.com.br/paulinho-moska/130049/)
e concluído com versos de outro poema de Carlos Drummond de Andrade.
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