Total de visualizações de página

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Marinha abre concurso para padre e pastor: Salário de R$ 7.400


Foto: Feira OnLine/Reprodução
O prazo está quase se encerrando - as inscrições estão abertas só até o dia 22 de maio - mas a Marinha do Brasil está com duas vagas para cargos de padre e pastor para capelania.
De acordo com o edital do concurso, o salário para os cargos é de R$ 7.400. Para concorrer, é preciso ser brasileiro nato e ter entre 30 e 41 anos de idade. A inscrição pode ser feita no site da Diretoria de Ensino da Marinha.
Quem for classificado após todas as etapas do processo seletivo passará por um curso de formação de oficiais com duração de 39 semanas, no Rio de Janeiro. Após o curso, será nomeado oficial com o posto de primeiro-tenente da Marinha. (vi no site do Jornal Feira OnLine)

sábado, 11 de maio de 2013

PELO DIREITO DE DISCORDAR!


Me solidarizo com o texto abaixo e título em epígrafe, de autoria do Pr. Ariovaldo Ramos e por isso o publico neste nosso blogue que é um dos nossos redutos de liberdade de expressão. Confira e tire suas conclusões.

Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de taxar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Divulgado o calendário de inscrições e provas do ENEM 2013


As inscrições do Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio) começam na próxima segunda-feira, dia 13 de maio. Os estudantes terão até 27 de maio para fazer a inscrição no exame e poderão realizar o pagamento da inscrição até o dia 29 de maio. O edital do Enem 2013 será publicado amanhã (9). 

As provas acontecerão nos dias 26 e 27 de outubro, o exame começará às 13h (horário de Brasília).

DOIS DIAS, 10 HORAS DE PROVA!
  • No primeiro dia, serão aplicadas as provas de ciências humanas e ciências naturais e o aluno terá 4 horas e 30 minutos para realizar a prova. 
  • No segundo dia, serão aplicadas as provas de linguagens e códigos, de matemática e a redação e o candidato terá 5 horas e 30 minutos. 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
  • RG e CPF 

"ESCUTA ESSA!" Livro digital de diversos autores reúne música, internet e literatura

Escrito por autores de diferentes estados, e-book reúne 31 contos inspirados na nova música brasileira

Vivendo do Ócio, Cícero, Tulipa Ruiz, Vanguart. Poderia ser a lista de artistas e bandas a compor um festival alternativo de música. No caso do "Escuta Essa", e-book colaborativo lançado on-line na última quinta-feira, os músicos são trilha sonora e inspiração para 31 contos de jovens escritores espalhados pelo Brasil.

Os cantores Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci são alguns dos músicos da nova safra da MPB que servem de trilha sonora para os contos de "Escuta essa"

Ao todo, são 236 páginas virtuais com criações de 31 escritores e 28 ilustradores de todo o País. Durante três meses, os participantes do projeto decidiram cada detalhe do futuro livro em conjunto, através de um grupo fechado no Facebook.
Talita Gracille, música e artista plástica baiana, também participa do projeto. 


"A Internet é incrível no que diz respeito a você ser independente, seja você um músico ou um escritor", afirma Izadora Pimenta, jornalista e organizadora do projeto. "Acredito que ela não altera somente a literatura, mas também a maneira com a qual consumimos arte em geral. Está tudo ali, na palma das mãos, pode ser acessado de qualquer lugar... É uma abertura maior".

Terceiro e-book organizado e diagramado por Izadora, "Escuta Essa" se propõe a inverter o processo: em vez de buscar uma música para embalar uma história, é a trilha sonora que revela a cada autor, à sua maneira, personagens e tramas nas entrelinhas dos versos. Graças à plataforma virtual em que é disponibilizado, o leitor pode ter acesso à canção inspiradora enquanto lê o conto, através de links dentro do próprio livro.

"Parece que a gente tá sempre procurando a música perfeita para a situação perfeita, então achei legal essa inversão: desenvolver uma história a partir de uma música x", explica Júlia Thum Schmidt, universitária de Santa Catarina e uma das escritoras do projeto. O conto dela é inspirado pela música "Por que nós?" do cantor paulista Marcelo Jeneci e ilustrado pela também estudante Fernanda Maleski, do Paraná.

Sonhos antigos

Escrever não era novidade para Júlia. Antes do "Escuta Essa", ela já produzia fan fictions (histórias de fãs com personagens e inspiração de algum produto cultural, como livros, filmes ou séries) e esboçava um projeto original de romance. O sonho de ser escritora, contudo, estava um pouco adormecido e engavetado pela correria do dia a dia. Participar do livro digital trouxe essa aspiração de volta à vida, revela a estudante. "Eu entrei no projeto só por diversão mesmo, foi mais para me propor um desafio de escrever com aquele objetivo. Mas, pensando bem, hoje a ideia de lançar um e-book com originais também é bem atraente. É uma questão de esperar e ver se eu vou ter criatividade pra tanto!", assume Júlia.

Para Izadora Pimenta, o e-book também foi uma forma de concretizar um sonho antigo. "Minha relação com a escrita sempre foi grande, uma espécie de válvula de escape, o que consigo aplicar na minha profissão, que é o jornalismo", explica.

O lançamento on-line do livro foi uma escolha "natural", detalha Izadora, que não exclui a possibilidade de disponibilizar fisicamente "Escuta Essa". "Pretendemos publicar. Estamos negociando com uma editora, mas também planejamos um crowdfunding para viabilizar isso", revela a organizadora.

Ainda segundo a jornalista, em menos de uma semana de lançamento, já são quase 6000 visitas ao material na plataforma que ele está hospedado. Quanto à repercussão, "algumas bandas já leram e comentaram . Ainda não tive tempo de avisar todo mundo, mas isso deve ser feito ao longo desta semana", garante Izadora Pimenta.

Experiências anteriores

Antes de "Escuta Essa", outros dois e-books já haviam sido produzidos por Izadora. "Um ou Mais Graus de Separação", lançado em agosto de 2012, reúne 28 contos e poesias.

"O primeiro livro foi mais amador, mas gostei bastante de fazê-lo. Ainda estava iniciando na diagramação, mas consegui fazer um projeto que achei interessante, além de ter iniciado uma parceria com alguns escritores de gaveta bem legais, que continuaram comigo ao longo dos livros", conta a organizadora.

Já "O Livro Que Ainda Não Tem Nome" é, como define Izadora, uma homenagem discreta à banda paulista Pullovers. Com São Paulo de plano de fundo, o livro lançado em dezembro do ano passado apresenta treze contos inspirados no álbum Tudo Que Eu Sempre Sonhei.

"Estes dois livros me ajudaram bastante com o Escuta Essa porque o projeto foi mais natural e também me senti preparada para inovar em algumas coisas. E descobri que trabalhar com muita gente envolvida pode ser difícil, mas o resultado final é gratificante", revela a jornalista e também escritora.

Mais informações

E-book "Escuta Essa" - 31 contos.
Leitura gratuita pelo link: http://issuu.com/rocknbeats/docs/escutaessa