Total de visualizações de página

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Redenção volta às competições oficiais do futebol baiano!



O tradicional clube de futebol, cuja história se vincula ao bairro de Brotas em Salvador, ressurge oficialmente em 2011, agora sob a presidência de Antônio Barbosa, o popular Toinho Papá, conhecido desportista e descobridor de craques em nosso futebol amador e profissional.
O clube está devidamente regularizado e participará de competições oficiais promovidas pela Federação Baiana de Futebol, especialmente com suas divisões de base. O clube ressurge com uma proposta de formação de atletas e formação para a cidadania que vai além do futebol, já tendo quase uma centena de meninos e meninas inscritos em escolinhas de suas divisões de base, em diferentes faixas etárias. Neste ano o Redença, aberto a novos parceiros e patrocinadores, deverá mandar seus jogos na cidade de São Sebastião do Passé, com apoio da prefeitura local.

Há 40 anos, Zico fazia a sua estréia usando o manto sagrado rubro-negro!

É dele! Zico, camisa 10! 
Indivíduo competente... diria o narrador!

ACONTECEU

Há 40 anos "nascia" 

o maior jogador da história do Flamengo

Diante do Vasco, na Taça Guanabara de 1971, Zico realizava 

seu primeiro jogo profissional para alegria dos amantes do futebol


Diminui o tamanho da fonte Aumenta o tamanho da fonte

Com a camisa 7, escalado na ponta 
direita por Fleitas Solich, então 
treinador do Flamengo, Zico realizava
sua estreia no time profissional. 
E logo num clássico, como muitos 
que venceu em sua vitoriosa carreira
com o manto sagrado. 
O adversário era o Vasco e o confronto
era válido pela quarta rodada da Taça 
Guanabara, que ainda era um torneio 
à parte, sem fazer parte do Estadual. 
Nei Oliveira abriu o placar para o 
Rubro-negro aos 31 do primeiro tempo. 
Rodrigues empatou para o Vasco aos 44.
Veio o intervalo e nada de gols durante 
quase todo o segundo tempo. Quase, pois Fio, 
eternizado como "Maravilha", fez o tento da vitória 
rubro-negra aos 44 da segunda etapa.

Zico não poderia estrear entre os profissionais com uma derrota a sua carreira 
tão vitoriosa!  Parabéns Galo! 
As tardes de domingo mudaram bastante desde que você apareceu e, 
para mim, ficaram menos emocionantes também depois que você parou!
Grande abraço e que Deus o abençoe sempre!

Confira a ficha técnica do jogo:
1971
Flamengo 2x1 Vasco – 4ª rodada da Taça Guanabara
Estádio: Maracanã
Público: 18.603
Juiz: Aírton Vieira de Moraes (Sansão)
Time: Ubirajara Alcântara, Murilo, Washington (Onça), Fred e Tinteiro; Liminha, Tales (Chiquinho) e Nei Oliveira; Zico, Fio e Rodrigues Neto;
Técnico: Fleitas Solich
Gols: Nei Oliveira (31' do 1º tempo) e Fio (44' do 2º tempo), para o Flamengo e Rodrigues (44' do 1º tempo), para o Vasco

NÃO À HOMOFOBIA E NÃO À CENSURA DA LIBERDADE RELIGIOSA

Em tempos de acirrada discussão sobre direitos de homossexuais e liberdade de pensamento e expressão religiosa e suas relações com a homossexualidade, publico um texto de minha autoria, em versos. Ele condena práticas homofóbicas e exalta o direito ´humano à diferença, sem abrir mão do direito constitucional à liberdade religiosa e de expressão de pensamentos. Destaca a responsabilidade da família em educar seus filhos conforme seus valores e convicções, sem a ingerência do Estado, mesmo que isso fira a interesses de grupos de qualquer orientação sexual. Creio que é assim que funciona na democracia: Todos têm direitos iguais e ninguém pune ou castra a outrem apenas porque vive, pensa ou crê diferente dele(a). Ninguém tem direito à exclusão, morte ou prisão do outro, mesmo que seja por lei, só porque não concorda com o modo de viver daquele, mormente quando este já vive sob leis que protegem a todos, sem castas intocáveis ou excluídos! 
E você? Fique a vontade para comentar... exerça seu direito!

EU DIGO NÃO À HOMOFOBIA
Irenilson Barbosa

Eu digo não à homofobia, pois ela é medo do ser;
Segrega modos de um viver, de gente que me é igual.
Me sinto em paz para tal, mas dou-me o direito de crer
Que a vida se faz no viver e que o aprender que é normal.

Digo não à homofobia, nas faces de suas violências;
No seu negar de clemência ao diferente de mim.
Por isso me ponho assim, na defesa de outras defensas.
Pois não me é natural ou doença, hereditário ou afim.

Digo não à homofobia, mas me reservo o direito
De a tudo aceitar como aceito, embora discorde da prática.
A minha fala é enfática, embora me faça imperfeito,
A toda mordaça rejeito de quem tenha outra gramática.

Digo não à homofobia do mesmo modo que afirmo
Meu renegar de aforismos que controlem minha expressão.
Desprezo a estereotipação e o rotular do que firmo,
Pois meu livre pensar eu confirmo no direito à contradição.

Digo não à homofobia, e acolho a diversidade,
Que não acolhe, é verdade, apenas a quem é gay.
E pelo pouco que eu sei, ainda é bom e livre o pensar,
Por isso não cedo o lugar conquistado na Magna Lei.

Digo não à homofobia e ao reacionarismo também,
Não importa de onde ele vem ou com que nome desponta.
Mas ponho na minha conta o crer no que me convém
E não aceito o desdém de quem comigo não conta.

Digo não à homofobia, mas não rezo em qualquer cartilha;
Pois quem tem filhos e filhas que os eduque com liberdade.
No mundo da diversidade, ser homem não é ser uma ilha,
Mas cada um faça sua trilha e respeite as outras verdades.

Eu digo não às homofobias e às heterofobias também;
Pois não compete a ninguém intervir na minha sexualidade.
Tampouco tenho a faculdade de dizer ‘seja assim’ a alguém,
Por isso também me convém exaltar sempre a liberdade.

Digo não à homofobia, e aos extremos em prol ou contrários.
Pois penso que o ser solidário confere equilíbrio à causa.
Não sou paladino das náuseas de contras ou incendiários.
O meu livre pensar é diário, porém me concedo uma pausa.

Mas não dou-me aos cuidados dos doutos, nem experts no assunto,
Mesmo porque eu não junto meia-dúzia de doutos iguais.
E como ocorre aos tais cada um ter seu crer adjunto,
Eu me reservo, em conjunto, ao direito de crer com meus pais.