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sábado, 14 de junho de 2014

Pelé e Garrincha: o gênio aclamado e o povo menosprezado pelas elites


"Pelé será sempre o mais admirado, Garrincha o mais amado. Ele retrata com perfeição o seu povo sofrido, injustiçado, maltratado por uma elite brutal que não acredita no seu gênio, que o explora e despreza, um povo que mesmo assim cultiva a alegria e mostra seu brilho nas circunstâncias mais adversas." (Ordepe Serra, 2013).

É um texto sobre os dois maiores gênios da história do futebol brasileiro. Mas parece ter sido escrito ontem, diante da grandeza de um Brasil que espanta o mundo por sua capacidade de realizar grandes coisas, inclusive os dois maiores eventos esportivos do planeta (Copa 2014 e Olimpiádas 2016),  num tempo de crise econômica mundial em contraste com o evidente complexo de vira-latas que faz com que a maior parte dos formadores de opinião, nitidamente em campanha político-eleitoral, nos pintem como o pior dos cenários do planeta, antro da corrupção e da incapacidade, como se lá fora, onde vociferam seus mantenedores capitalistas, ladeados por alienados daqui e dali, houvesse alguma honestidade ou prosperidade maior que a nossa. Ordep Serra é antropólogo, e escreveu para o site Doentes por Futebol, de onde compartilhamos. Confira o rico texto, reflita, concordando ou não...como lhe convier.

Atualizado em: 2 de junho de 2013


Reprodução de foto disponível no site "Doentes por Futebol"


Picasso ou Matisse? Imagine se lhe pedissem para escolher o melhor desse pintores. Tenho certeza de que você se embaraçaria. Talvez tenha preferência por um deles, mas ao indicá-lo com certeza teria o cuidado de explicar que foi movido em sua escolha pelo gosto pessoal, um arbítrio impossível de ser generalizado: não lhe daria o peso de um juízo de valor absoluto. E ainda se queixaria da indagação, da escolha a que ela obriga, parecendo até implicar a necessidade absurda de excluir um indispensável. Na certa , você buscaria esconjurar essa ideia de escolha excludente: diria logo que não abre mão de nenhum dos dois artistas. Caso prefira, suponhamos, Picasso (por sua versatilidade, pela variedade de estilos e técnicas que ele explorou do modo mais criativo), você decerto acrescentará que sabe muito bem do valor extraordinário de Matisse. Defendendo-se previamente, garantirá reconhecer que sem a arte maravilhosa do mestre francês, genial inventor de formas e cores, o mundo da pintura ficaria empobrecido, nossos olhos perderiam uma riqueza especial. No fim das contas, é provável que você desista de apontar o maior desses dois gênios.

Não digo que a comparação seja sempre impossível em matéria de arte. Digo apenas que a partir de certo nível, no platô mais elevado, ela se torna muito difícil: não raro resulta, ou pode resultar, praticamente impossível. Aí está: a mesma coisa acontece com o futebol, com a arte plural do futebol. Por vezes a gente tem parâmetros que sugerem a superioridade de um craque com relação a outro, mas também pode acontecer que esses parâmetros sejam insuficientes, quando nada nos patamares mais altos. Quando isso ocorre não dá para hierarquizar: sente-se que outros valores escapam da medida.

Vejamos o caso de Pelé e Garrincha.

Foto: Sven Simon/DR

Começo pelo primeiro. Considerando, na avaliação, muitos e importantes parâmetros, Pelé vai destacar-se soberanamente entre todos os jogadores de futebol. Ninguém até hoje atingiu suas marcas, que incluem mais de mil gols e um tricampeonato mundial, entre outras façanhas soberbas. Para quem o viu em campo, é impossível imaginar um craque mais completo. O controle de bola, a precisão do passe, o faro de gol, o rush inigualável, a manha e a força combinadas, a inteligência criativa surpreendendo sempre, o poder de decisão, a explosão instantânea, a colocação perfeita, o chute fulminante – certeiro com a esquerda ou com a direita – a cabeçada mortal, o drible ferino, o arranque incisivo, o senso profético de antecipação, a aguda intuição do momento oportuno, a implacável exatidão do bote seco, rápido, inesperado, a perícia de malabarista combinada a uma objetividade cartesiana, a lúcida engenharia do jogo simples, coisa que só os melhores dominam – algumas, ou até muitas dessas qualidades a gente pode encontrar em diferentes atletas, em craques extraordinários; mas tudo isso junto no mesmo jogador é quase impossível. Acima do quase, até hoje, só está Pelé.

Notem, não esgotei o balanço das artes do Rei. O repertório dele era mesmo fantástico. Lembrem-se da sincronia mágica de suas tabelas com o partner Coutinho, craque cuja maior virtude foi a de ajustar-se a seu ritmo elétrico, à aguda sutileza das suas investidas, quando os dois desenhavam paralelas instantâneas numa espécie de dança guerreira, apoiada em um contraponto diabólico, tecendo gols com o zigue-zague da bola em agulha a dançar de um para o outro, furando defesas. Quase sempre era Pelé quem fazia o arremate nesse bordado enlouquecedor. (Sim, continuamos a ver tabelas bem construídas em muitos estádios, mas não sei de outra dupla que execute o veloz vaivém de toques progressivos com a mesma frequência e com o mesmo acerto).

Estou deixando de fora muita coisa. Não falei da rica criatividade que fez de Pelé um consumado inventor de jogadas estonteantes, como suas “tabelas de um só” em que as pernas dos adversários serviam de parceiros, ou a fatal “paradinha” que a Fifa perplexa excomungou, comovida por um coro mundial de lamentos de goleiros desesperados, humilhados, a reclamar do inevitável. Não falei da tremenda malícia da pantera negra, que muitas vezes surpreendeu em campo seus desleais caçadores, deixando-os abatidos e ainda por cima penalizados, pois com frequência os árbitros os puniam pelo duro castigo por eles sofrido: atordoados, tinham então de preocupar-se com a cobrança da falta, de que seu algoz se encarregava com ameaçadora elegância.

Bem, não dá pra falar de tudo – e sei que dele tudo já se disse. Na verdade, a gesta do Rei continua a ser celebrada. Quando se festeja, por exemplo, um “gol de placa”, em qualquer estádio, comemora-se uma façanha de Pelé, pois foi ele quem mereceu essa honra no Maracanã, marcando um belíssimo tento depois de driblar todo o time adversário (o Fluminense foi a vítima). Ainda hoje, muita gente pelo mundo afora louva jogadas geniais dizendo que “parece coisa de Pelé”.

Só uma coisa vou acrescentar: não sei de outro artilheiro festejado no globo não só pelos inúmeros gols que fez, mas até por alguns que não fez. Refiro-me a três lances fabulosos da Copa de 1970. Ninguém esquece a surpresa do goleiro tcheco Viktor, que à altura da marca do pênalti observava com atenção o desenrolar-se de tramas do jogo de sua seleção contra o Brasil, quando Pelé, inesperadamente, desferiu um fantástico chute do meio do campo. A corrida desesperada de Viktor a olhar para o alto enquanto a bola descaía perto de sua trave esquerda tornou-se um clássico nas antologias do futebol. Banks saiu do jogo do English Team contra o Brasil, na mesma Copa, derrotado mas consagrado, apontado como um dos maiores goleiros do mundo por ter defendido uma cabeçada fulminante do Rei. E o uruguaio Marzukiewsky, que já tinha sofrido um tremendo susto quando Pelé rebateu do meio campo um seu tiro de meta, quase o vencendo, passou por nova aflição no mesmo jogo, em outro lance antológico: numa sequência elétrica o Rei toureador lhe aplicou um drible-da vaca e chutou para o gol. O estádio inteiro levantou-se enquanto a bola passava rente à trave direita. Foi este, sem dúvida, o não-gol mais aplaudido de todas as Copas.

Pois bem: apesar de todas as glórias de Pelé, de suas marcas até hoje não superadas, penso que Garrincha é tão grande quanto ele, um gênio da mesma altura. É verdade que Mané não foi tricampeão do mundo. Mas também é certo que Pelé não o seria sem ele. No primeiro campeonato mundial do Brasil, ambos foram decisivos. No bicampeonato, com Pelé contundido, Garrincha foi o herói da conquista. Ou seja: Garrincha deu a Pelé a possibilidade do tricampeonato.

Foto: Reprodução

Evocarei rapidamente o jogo em que os dois estrearam na Copa de 1958: a partida contra a Rússia. A equipe soviética deu a saída. A bola foi para Ilyin, na esquerda, mas De Sordi cortou. Na sequência, Didi recebeu a pelota e tocou para Garrincha na ponta direita. Mané passou por seu marcador, Kuznetsov, como se ele fosse um sombra sem vida, foi à linha de fundo e com um forte chute carimbou a trave esquerda do grande Iashin. Tempo: quarenta e cinco segundos de partida. Instantes depois, lá está Garrincha de novo a passarinhar, infernizando a defesa russa. No meio do salseiro, a bola sobrou para Pelé, que acertou o travessão soviético. Nem dois minutos eram transcorridos. O primeiro gol de Vavá aconteceu pouco mais tarde. E no segundo tempo, aos 31 minutos, nosso centroavante marcou de novo, dando números finais à partida. Confira o video em https://www.youtube.com/watch?v=ojLKzLuvni8.


Sim, é certo: Vavá, o explosivo, liquidou a fatura. Na verdade, porém, os soviéticos já estavam derrotados desde muito. Não tinham como resistir: nas suas primeiras arrancadas, com uma série de dribles alucinantes, Garrincha destruiu o futebol científico da URSS. A impossível geometria daquelas pernas tortas era arrasadora, tornava caducos todos os cálculos. Triunfou a dialética de Exu, que demoliu a ciência soviética e fez dela brinquedo. Durante todo o jogo, Garrincha não parou com a vadiação. Divertia-se entortando o pobre Kuznetsov, fazendo-o repetir seus meneios feito um espelho desajeitado, impondo-lhe uma dança bizarra que arrancava o riso das arquibancadas. Dentro em pouco, eram três russos a marcar o implacável mestre de baile, envolvidos por sua dança feiticeira, incapazes de contê-lo.

A propósito dessa partida se conta uma história que muitos repetem sem perceber-lhe o alcance paradoxal. Dizem que o técnico Feola, na véspera do jogo, deu a Garrincha uma instrução esperançosa: “Quando Didi lhe passar a bola, você dribla os adversários, vai à linha de fundo e cruza…” Contam que Mané ouviu tudo muito direitinho, sorriu e ponderou: “Está bem. O senhor já combinou com os russos?”

A expressão pegou. Já ouvi por mais de uma vez pessoas sensatas comentarem, quando um plano fracassa porque opositores foram subestimados: “Faltou combinar com os russos!”

Quem fala assim invoca o bom senso do craque. Mas esquece que Garrincha ia muito além do bom senso, que o ultrapassava com seu gênio ardiloso. Quem cita desse modo suas palavras irônicas esquece o remate da ironia: Garrincha fez justamente o que Feola tinha pedido: driblou os adversários, foi à linha de fundo e chutou. Não uma vez apenas: repetiu a proeza. Botou os russos numa roda viva sem ter combinado coisa nenhuma, muito ao contrário, sem levar em conta as combinações que eles faziam na vã tentativa de marcá-lo. Era seu jeito, era seu costume: gostava de desafiar os adversários com seus pés enigmáticos, com uma graça chapliniana. Anjo torto que Drummond celebrou, mestre de logros, pássaro brincalhão, ensinava no campo as artes de Macunaíma, enlouquecendo seus marcadores com a poesia das várzeas. Era irresistível.

Lembro mais uma vez: na Copa do Mundo de 1962, com Pelé fora de combate, ele assumiu sem tremer o comando das esperanças de todos os brasileiros. Revelou-se, então, jogador completo, decisivo. Assumiu o cetro do Rei ferido, sagrou-se Imperador nos campos chilenos. (Video em https://www.youtube.com/watch?v=b5rsF172o1A)

Pelé será sempre o mais admirado, Garrincha o mais amado. Ele retrata com perfeição o seu povo sofrido, injustiçado, maltratado por uma elite brutal que não acredita no seu gênio, que o explora e despreza, um povo que mesmo assim cultiva a alegria e mostra seu brilho nas circunstâncias mais adversas. Neste país esquisito em que das mãos humildes de um aleijado brotaram estátuas magníficas e um escravo fugido criou a primeira república, um maravilhoso moleque de pernas tortas protagonizou as cenas mais belas e jocosas da história do futebol. Menino grande, atleta cambaio docemente irresponsável, maluco que parava a bola na linha do gol para marcar o tento diante da tropa de zagueiros desesperados, gênio reprovado nos psicotestes, fujão que preferia concentrar-se em braços de mulher, cachaceiro que embriagava, Mané ingênuo e sabidíssimo, Garrincha, meu santo, lá dos campos celestes, junto com teus irmãos alados, vela por nosso futebol.

Disponível em http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/06/pele-e-garrincha-a-comparacao-dos-incomparaveis/. Acessado em 14/06/2014.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Igreja Batista Káris divulga eventos da TRANSCOPA 2014 em Salvador

Começa hoje  (12/06), a partir das 16:00 horas com a Abertura da Copa do Mundo 2014 e o jogo de estréia
 Brasil  x Croácia!
Vamos torcer juntos pelo Brasil e anunciar o amor de Deus através do esporte!



A Trans Copa do Mundo 2014 (TRANSCOPA) em Salvador é um projeto da Junta de Missões Nacionais (JMN) em parceria com a Associação Batista do Salvador, a Convenção Batista Baiana (CBBA), Coalizão Brasileira de Esportes (CBE) e Atletas em Ação, do qual a IGREJA BATISTA KÁRIS decidiu participar, apoiando as ações em torno dos jogos na Arena Fonte Nova e realizando ações específicas em sua comunidade nos bairros de Brotas e Candeal. Trata-se de uma adaptação da Operação Jesus Transforma para o contexto da Copa do Mundo na cidade-sede Salvador e na própria igreja local.

Como a TRANSCOPA acontecerá em Salvador

Durante os primeiros 15 dias de Copa (11/06/2014 à 25/06/2014), a Trans ocorrerá no modelo tradicional quando os voluntários ficam hospedados nas igrejas onde desenvolverão as atividades. A IBK receberá cinco voluntários da TRANSCOPA 2014 para este fim.
O Culto de Comissionamento e divisão das equipes acontece neste dia 11/06, na Igreja Batista da Graça, a partir das 17:00 horas. Após esse ato de consagração e comissionamento, os voluntários serão enviados para as igrejas locais onde realizarão as ações propostas. Na IBK teremos Fã Zone (transmissão dos jogos do Brasil que acontecerão fora de Salvador), Kid's Games, Clinica de Esportes, visitas, pedágio evangelístico, dentre outras.
Nos dias dos jogos em Salvador, todas as equipes se reunirão na Igreja Batista da Graça, de onde sairão rumo à Arena Fonte Nova, a fim de realizar ações evangelísticas estratégicas no entorno do estádio.
Na segunda fase da Copa do Mundo, as ações evangelísticas só irão acontecer nos dias de jogos em Salvador (01/07 e 05/07). E, se o Brasil seguir em frente na competição, continuaremos torcendo juntos nos dias de jogos de nossa seleção com os Fã Zone's.
Cabe à organização da TRANSCOPA fazer a seleção dos voluntários e enviar um grupo cinco voluntários às igrejas locais, entre as quais se acha a IBK; treinar e capacitar os voluntários que atuarão na igreja local e ajudar na arrecadação de alimentos para o período da hospedagem nas igrejas locais.

Atribuições da Igreja Batista Káris com os voluntários da TRANSCOPA
Nossa IBK terá as seguintes incumbências e atribuições no período de 11 a 25 de junho de 2014:
ü  Receber uma equipe de 05 voluntários e abrigá-los em nosso templo. Na IBK eles ficarão hospedados nas salas anexas ao templo.
ü  Transportar os voluntários em, pelo menos cinco (5) traslados básicos: da Igreja Base (IB Graça) para a IBK no dia 11/06; e o nos deslocamento dos voluntários da IBK para a IGREJA BASE (IB Graça) nos dias de jogos (13, 16, 20 e 25 de junho). No total são cinco traslados.
ü  Hospedar os voluntários no período de 11 à 25 de junho.
ü  Oferecer a alimentação dos voluntários no período: três refeições básicas ao grupo de cinco (5) voluntários durante o período que estiverem hospedados em nossa igreja. Aos domingos os voluntários almoçarão nas casas dos membros da IBK que desejarem recebê-los em seus lares. A escala de 15/06 já está definida com as famílias voluntárias.  
ü  Ter uma equipe de cozinha responsável pela alimentação dos voluntários. A irmã Mariluzia Argollo será a responsável pela cozinha da IBK no período e cuidará da alimentação desta equipe de voluntários.

CALENDÁRIO DA TRANSCOPA 2014 NA IBK

A IBK adaptou o cronograma disponibilizado pela coordenação da TRANSCOPA para a nossa realidade local e assim ficou constituído o nosso calendário de atividades:

11/06/2014 – Recepção dos Voluntários no Culto de Comissionamento na Igreja Batista da Graça
11/06 à 25/06 – Hospedagem na IBK (Traslado 1 – Antonio Rodrigues)
12/06/2014 – Assistindo à Copa na IBK - Brasil x Croácia - Visitação às 15:00h no Candeal e jogo na IBK às 17:00 horas
13/06/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova : Espanha x Holanda – 11:00h 
                      (Traslado 2 – Pr. Irenilson Barbosa).
14/06/2014 –  Visitação no bairro (tarde)
15/06/2014 –  DOMINGO - Cultos Matutino e Vespertino na IBK (manhã e noite) e  Evangelização à tarde (Candeal)
16/06/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova: Alemanha x Portugal - 09:00h
(Traslado 3 – Jessé Silva)
17/06/2014 – Assistindo à Copa na IBK: Brasil x México – Pedágio/Convite/jogo
18/06/2014Folga dos Voluntários
19/06/2014 –  Visita e Social na Casa de Apoio e Culto/Teatro na Praça à noite
20/06/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova (Suíça x França) 12:00h  
    (Traslado 4 – Josias Nascimento)
21/06/2014 – Kid's Games e Clinica de Esportes (Praça ou Candeal)
22/06/2014 – DOMINGO - Cultos  Matutino e Vespertino na IBK (manhã e noite)
                                           Evangelização à tarde (Candeal e Adjacências)
23/06/2014 – Assistindo à Copa na IBK: Brasil x Camarões – Pedágio/Convite e  Celebração Social com comidas típicas juninas
24/06/2014 – Visitação e evangelização no Bairro (tarde e noite)
25/06/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova (Bósnia x Irã) 13:00
    (Traslado 5 - Antonio Rodrigues )
25/06/2014 – Fim do período da hospedagem dos voluntários – TRASLADO  08;00
28/06/2014 – Assistindo à Copa na IBK: Brasil x Holanda/Espanha ou Chile*[1]
01/07/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova entre o primeiro colocado do Grupo H (Bélgica ou Rússia) e o segundo do Grupo G (Portugal ou EUA)*
04/07/2014 – Assistindo à Copa na IBK [2] (se o Brasil se classificar) X Itália/ Uruguai/Inglaterra)*
05/07/2014 – Jogo na Arena Fonte Nova:  1º do grupo B ou segundo do A (Espanha/Holanda ou México/Croácia) X  1º do D ou 2º do C (Itália/Inglaterra ou Colômbia/Japão)*
08/07/2014 – Assistindo à Copa na IBK (se o Brasil se classificar) Brasil X Alemanha ou Bélgica/Suíça
13/07/2014 – DOMINGO: EBD e Culto pela Manhã e Fã Zone à tarde na IBK Final da Copa do Mundo

“E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Coríntios 15.54-58)

Que Deus mesmo nos abençoe e nos conceda um período de alegrias, salvação de vidas e grandes vitórias na evangelização e na torcida pelo Brasil! Te espero lá!

Abraço e cheiro do seu amigo-pastor Irenilson Barbosa e toda a IBK.




[1] Todas as alternativas com asterisco (*) são apenas palpites do editor com base na composição dos grupos. Confira o link com a composição dos grupos e a tabela completa, se desejar: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/classificacao.html#/fase-grupos-copa-do-mundo-2014
[2] As transmissões dos jogos a partir das oitavas de final (de 04 a 13/07) dependerão da classificação do Brasil em cada etapa

sexta-feira, 6 de junho de 2014

UFRB divulga novo calendário de matrícula para o semestre 2014.1


A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por meio da Superintendência de Regulação e Registros Acadêmicos (SURRAC), divulgou hoje o novo calendário da matrícula web referente ao semestre 2014.1.
No período de 13 a 17 de junho, estará disponível através do Portal Acadêmico a primeira etapa da matrícula web. Nesta primeira fase, os estudantes veteranos devem selecionar os componentes curriculares que pretendem cursar no semestre 2014.1. Os Centros de Ensino e Colegiados dos Cursos utilizarão o resultado deste levantamento para fazer, no período de 18 a 27 de junho, a alocação dos horários e distribuição da quantidade de vagas das disciplinas a serem ofertadas.
A partir do dia 30 de junho, começa uma nova etapa da matrícula web. Nesta segunda fase, o estudante tem até o dia 06 de julho para confirmação do interesse nos componentes curriculares. O estudante que não efetivar a matrícula web não terá garantida a disponiblidade de vaga nos componentes curriculares pretendidos.
Caso encontre dificuldades no processo de matrícula, a SURRAC informa que está disponível o tutorial de acesso ao Portal Acadêmico. O documento orienta os discentes a adquirir o primeiro acesso e também a recuperação de usuário e senha.

Dúvidas relacionadas à matrícula web devem ser enviadas para o e-mail: surrac.nurap@ufrb.edu.br.

Processo de permanência - Os estudantes atingidos pelo Artigo 65 do Regulamento do Ensino de Graduação da UFRB e, portanto, sujeitos ao cancelamento de matrícula devem comparecer, no período de 13 de junho a 06 de julho, aos Núcleos Acadêmicos dos Centros de Ensino para abertura de processo de permanência, a fim de regularizarem sua situação acadêmica.

Novo cronograma

1ª etapa de matrícula
13 a 17/6/2014

Período destinado ao processamento de solicitações e ajustes do Planejamento pelos Centros de Ensino
18 a 27/6/2014

2ª etapa de matrícula
30/6 a 6/7/2014

Período para dar entrada em processos referentes à Permanência em Curso nos NUAAC
13/6 a 6/7/2014

Disponível em: http://www.ufrb.edu.br/agencia/administracao/3586-ufrb-divulga-novo-calendario-da-matricula-web-2014-1

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Agente contratado pela CIA para matar José Dirceu lhe enviou carta à Papuda

Visando oferecer ao leitor uma oportunidade a mais de refletir sobre a política brasileira neste ano eleitoral e sobre o tom raivoso e indignado que se confunde com uma certa "sede de justiça" generalizada e nunca vista na mídia brasileira, reproduzimos, abaixo, a matéria publicada nesta terça-feira, 03/06/14, por Cláudio Tognolli (Yahoo).  Na matéria de Tognolli, o agente Herwin de Barros, que teria sido contratado e treinado pelos americanos que financiaram a ditadura no Brasil, relata os motivos pelos quais não matou José Dirceu, quando recebeu essa missão nos anos 60/70. 
O episódio do plano de assassinato de Dirceu e a carta retratam e ilustram as tentativas criminosas da direita brasileira de conter um movimento popular, que só viria a florescer muitos anos depois, e por fim à carreira política do homem que viria a ser um dos fundadores do PT e Chefe da Casa Civil do governo Lula, antes de ser, finalmente, execrado e condenado por sua participação no que veio a ser a Ação Penal 470, transformada em um espetáculo midiático do STF, sob a regência de Joaquim Barbosa, e que ficou conhecido como "escândalo do mensalão" - um julgamento chamado por muitos de "medieval" e sobre o qual diversos juristas discutem o atropelamento de princípios jurídicos, como se pode observar no video disponível em http://www.conjur.com.br/2013-set-24/documentario-revista-aponta-falhas-julgamento-mensalao. Depois de ler a matéria, sugiro que confira também o vídeo e tire suas conclusões
Herwin de Barros com José Dirceu em foto de arquivo pessoal

Corria julho de 1998. O mais antigo amigo deste blogueiro, Marcelo Rubens Paiva, havia obtido documento inédito, com a brasilianista Martha Huggins. Atestava a participação dos serviços de inteligência dos EUA no movimento de 1964, ora cinquentão.
Mas, para a confecção da capa daquela caderno Mais!, publicado a 23 de agosto de 1998, era necessário algo praticamente sobrenatural: encontrar no Brasil algum agente do que viria a ser a CIA, central de inteligência do Uncle Sam (e que falasse com o gravador ligado). Precisávamos de alguém que tivesse ajudado a dar o chamado Golpe de 1964, e com a chancela lustrosa dos EUA na carteirinha. Parecia impossível.
Foi o finado advogado criminalista Cezar Rodrigues quem deu a dica: um dos tiras mais experientes da Polícia Civil de São Paulo, Herwin de Barros, havia sido contratado pela futura CIA para ajudar a dar  o “golpe”. O agente gringo e agenciador de Barros tinha um nome bem literário: Peter Costello.
Logo depois de termos colocado Herwin de Barros na capa daquela reportagem longuíssima, intitulada “A Companhia Secreta", Herwin virou capa da revista Isto É. Afinal, nos havia revelado que fora pautado para assassinar ninguém menos que José Dirceu, no congresso da UNE em Ibiúna, em 1968.
“Eu tinha ordens emanadas da CIA, a central de inteligência dos EUA, para assassinar Zé Dirceu. Não cumpri isso. E fui execrado. Em abril de 1984 mudaram até o regimento interno da polícia de São Paulo para que eu pudesse ser afastado. Tudo porque me neguei a assassinar friamente Zé Dirceu”.
Em vez de matar Dirceu, resolveu detê-lo usando apenas um ancinho enferrujado e um pedaço de pau de 70 centímetros.
Uma piada, uma boutade, que corre por aí, diz que Fernando Gabeira é o responsável pelo Mensalão: afinal foi Gabeira que determinou que, em 1969,  José Dirceu seria um dos 15 presos políticos que foram retirados da cadeia e trocados pelo embaixador sequestrado americano Charles Burke Elbrick. Bem, a culpa não é de Gabeira: quem salvou Dirceu foi Herwin de Barros...
Herwin de Barros escreveu uma carta ao José Dirceu que ele salvou. Você verá ao final deste post.
“Minha vida toda fui perseguido por agentes de segurança, que queriam saber de que lado eu afinal estava. Ninguém acreditava que eu não estava de lado nenhum. Em 1975 o SNI plantou duas mulheres lindíssimas em cima de mim, uma negra e uma loira. Deram em cima de mim para simplesmente saber qual era a minha ligação com as esquerdas”, revela Erwin.
Ele lembra de algo que lhe custou caro.
Corria o ano de 1985. Um vetusto e poderoso delegado de polícia civil de São Paulo impede a entrada do advogado de Herwin na sala, para defender seu cliente. O advogado retira-se e bate a porta. Lá dentro, o delegado dispara a Herwin, varado de ódio: “Agora você vai ver o que é bom, ninguém mandou ter ficado ao lado dos terroristas”.
“Paguei muito caro o preço por não ter torturado, espancado, ou levado armas automáticas para prender Zé Dirceu no Congresso da UNE de outubro de 1968”, diz o hoje advogado Herwin de Barros.

Consultor de estrelas
Herwin é hoje consultor de estrelas do direito paulista como Paulo Sérgio Leite Fernandes, Ivo Galli, Orlando Maluf Haddad e Otávio Augusto Rossi Vieira. Tem duas filhas devotadas ao marketing. Herwin foi pai de santo por 30 anos. Agora é devoto da Igreja Renascer. Chamam-no, ainda, pelos nomes dos tempos jubilosos de 40 anos atrás, Brucutu ou Peito de Aço.
Seu pai, o pernambucano Eufrásio Barros de Oliveira, estrela da polícia paulista, mas que foi amigo do cangaceiro Lampião em pessoa, fez de Herwin um atleta. Nadava, boxeava, fazia halterofilismo, jogava volley profissionalmente.
Herwin de Barros tem a voz rouquenha, de trovão. Ama as vulgatas de psiquiatria. Já foi um apaixonado pelas armas brancas, facas, navalhas, adagas, paus. Gosta de indicar como imobilizava bandidos empregando apenas uma navalha. “Ela vai na sua jugular, não dá tempo de você reagir”, demonstra.
“Eu tinha ordens expressas de interrogar radicalmente, interrogar fisicamente, Zé Dirceu e os líderes do Congresso, o Ribas e o Travassos. Era uma ordem manifestamente ilegal: eu deveria cumpri-la para robustecer o flagrante, arrancar na porrada confissões do Zé Dirceu para poder enquadrar eles na Lei de Segurança Nacional. Mas não fiz isso. E por isso fui perseguido, muito, dentro da polícia. Se fizesse o que eles mandavam, as sequelas que deixaria neles não os fariam sobreviver por muito tempo”.
Herwin relata um diálogo que teve com Zé Dirceu já preso em Ibiúna. “Ele deu aquele riso que chamo de um meio esgar irônico. Ele me perguntou se, como condutor do flagrante, eu não iria usar arma contra eles. Eu disse que não. Ele me respondeu que não acreditava em mim. Então eu disse “Zé Dirceu, a primeira coisa que vem na certidão de uma pessoa é se é homem, não se é macho. Eu sou homem, e de palavra”.
Chegados em São Paulo, numa perua Willis, no Departamento de Ordem Política e Social, no largo General Osório, centro de São Paulo, Herwin de Barros entregou José Dirceu às autoridades. Manhosamente, inventou que ia se lavar da lama. Pulou a janela do Dops e foi para casa, fazendo atalho pela ferrovia. Só voltou ao trabalho três dias depois. “Só eu sei como fui repreendido por ter sumido. Mas não tinha como usar armas contra estudantes. Eles não eram terroristas que assaltavam bancos. Eram baderneiros”, explica Herwin.

Diploma de Uncle Sam
Ele guarda daquela época um tributo impresso do qual se orgulha: o diploma de segurança de dignitários, assinado pelo general Adélio Barbosa de Lemos, então secretário da segurança pública de São Paulo. A data da chancela lustrosa do general é evocativa dos anos de chumbo. “Ele assinou o diploma em 14 de março de 1964, pouco antes da Revolução de 64, a qual já sabíamos que ia acontecer”. Em verdade os vocábulos “segurança de dignitários” eram eufemismos: o diploma era a notificação notarial de que Herwin de Barros tinha feito, com 40 homens escolhidos a dedo, um curso ministrado em São Paulo pela CIA, a Central de Inteligência dos EUA. “Quem deu o curso foi um septuagenário, de cabelos brancos, norte-americano, chamado Peter Costello. Era da CIA e formado na Escola das Américas”, explica.
“Eu havia prendido Zé Dirceu. Comecei a ser seguido. Um dia entro no meu carro e vejo um envelope branco no banco. Abro. E leio “se você estiver do nosso lado, queime este envelope agora. Se não, apenas o guarde e depois se livre dele”. Era sinal inequívoco que Herwin estava sendo observado. Mas por quem? Bandidos ou mocinhos de então? “Até hoje eu não sei”, gargalha Herwin de Barros. Com toda essa vida incandescente, com tantos episódios abismais, Herwin confessa jamais ter temido a morte. “Quem não morre não vê Deus". 



A carta a José Dirceu
Herwin de Barros entregou a este blog, com exclusividade, uma carta que escreveu a José Dirceu. Confira:



"Caro José Dirceu:

Eu, refletindo nestes últimos anos, observo o nosso querido país viver entre intestinos ranços, uma das mais delicadas situações generalizadamente promovida por egos exacerbados emanados pelo poder aliado à grande cupidez.
É com pesar que vejo a olhos claros tais desmandos. Outrora eram mais sofisticados de difícil transparência, porém com o mesmo fim, aliás de uma forma ou outra é no mundo, isto porque: o amor ao dinheiro em primeiro plano é a raiz de todos os males.
Há minoria proba que não se vende, respeitam valores e princípios. Por falar em princípios, reporto-me a 1968 quando em Ibiúna foi desfeito o congresso nacional da UNE onde então te conheci, caro José Dirceu,  você que foi um dos maiores lideres estudantis da história do Brasil.
Jovem procurado por articular grandes passeatas, comícios relâmpago, e ações outras não-radicais e sem armas,  vocês se defrontavam em pelo com policiais, no mano a mano.
Entre outros procurados, era você o grande líder.
Reiterando a profícua palavra “princípio”, quando de você me recordei, tinha eu ordens para radicalizar teu  interrogatório no próprio local, longe dos demais, pois era área de quase mata,  e se assim o fizesse para tirar-te informações preciosas, poderia você ter sofrido algum mal maior ou definitivo....
Não atendi a esta ordem manifestamente legal, porque não era você o roubador de banco, guerrilheiro urbano, terrorista com bombas e atentados, que feriram e mataram muitos inocentes além de membros da segurança interna –como foi o oficial da forca pública Alberto Mendes Junior, morto a pauladas, Mario Kozel Filho,  a bomba, etc. Se elencarmos a proporção, dos dois lados, eles quase se equivalem.
Mas a maioria incute aos menos avisados que existe um lado só, como se fosse possível guerra sem inimigos.
Se fosse você um destes, como eu te disse naqueles dias, você veria  de verdade quem era quem era eu, Brucutu,  do saudoso  Setor Contra  de Assaltos de Bancos, , hoje Deic ...uma época de confronto entre homens, cada um cumprindo o seu mister.
Após tão histórico fato, deparei-me com você no aeroporto de Congonhas, num corredor sombrio, só nos dois, por volta das 22h30,  naquele longínquo 1998, quando você retornava de Brasília, 30 anos após,. Você era deputado federal.
Nos dias de hoje, o que tenho a te dizer é que sempre há primeira vez em tudo, e por consequência todos têm o direito à segunda vez. Digo isto porque você é intrépido, astuto, inteligente e com perfil para ser um grande estatista.
Mas não sei por quais águas você andou e provavelmente pecou por erro de avaliação, ao confiar ao longo dos anos em pessoas que, vendo o seu potencial, provavelmente o envolveram, sabendo como fazê-lo até galgarem altos postos; e como dizia sir Winston Churchill, o maior estatista do mundo, “o poder é o maior afrodisíaco que existe”.
Quanto a Ação Penal 470, não  conheço os autos: mas é obvio que como advogado respeito a decisão do STF. Mas vi também muitos cerceamentos e diminuições de colegas, por parte de ministros que comportaram-se com o devido rigor, como o faria nosso grande mestre e decano Paulo Sergio Leite Fernandes.
Quanto ao teu trabalho fora  da cadeia, este só é possível após dois quintos da pena, quando passarem para o regime aberto. O semi -aberto é cumprido em instituto penal agrícola ou industrial, retornando à tranca a noite.
Não haveria sentido na vida se todos que erros cometessem não pudessem purgar os mesmos e retomarem seus novos rumos, com nova vida a trilar a trilhar caminhos outros.
Quem não tem pecados que atire a primeira pedra.
Ninguém e tão e inteligente quanto parece e ninguém é tão burro quanto parece; gosto muito de jargões, sejam eles os chulos, das calçadas, ou bíblicos.
Como diziam os grande e românticos os grandes e românticos malandros de outrora, da velha Lapa do Rio de Janeiro, “macaco é 17 mas dá com 68”...
Infelizmente a hipocrisia reina nos dias de hoje de forma avassaladora, com os valores invertidos, desagregação da família natural, a sociedade decadente com a mídia televisiva a propagar tudo isso...
Não abro mãos dos meus princípios familiares. Em sua maioria, a mídia apresenta o que lhe convém, por motivos outros. A meu ver, no mundo Sodoma, Gomorra e Torre de Babel já estão instaladas  há muito.
Eu, como todo aquele que respeita a vida, fui execrado e até hoje o sou por nao ter executado você, José Dirceu.
Quem tem poder de a vida e  morte é Deus, e a ira cabe só ao Senhor.
Encerrando, te desejo sorte. E que Deus o abençõe e que a glória da segunda casa seja maior do que a  da primeira.
Em terreno árido só há água cavando: portanto seja como a corsa, caro José Dirceu.
Afetuosamente, de quem te salvou
Herwin  de Barros"